Psicólogo e Terapeuta Sexual
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João Batista Pedrosa

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jul2003bDisfunção Erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de obter e manter uma ereção peniana suficiente para uma função sexual satisfatória. Atualmente não se usa mais o termo impotência sexual por causa da sua conotação negativa e significado inespecífico.

Pesquisa realizada com 1.286 homens (1) sugere que a prevalência de D.E. entre homens de 40 a 70 anos é de 48,8%, assim distribuídas: 26,6% D.E. - mínima, 18,3% D.E. - moderada e 3,9% D.E. - completa ou severa.

Esta estimativa de freqüência de D.E. encontrada na população brasileira, é comparável à de outros países. Cerca de um milhão de casos novos de D.E. aparecem a cada ano entre homens de 40 a 70 anos de idade.

Estima-se ainda, que 25 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos, sofram de algum grau de D.E. e 11,3 milhões apresentam disfunções moderadas. Estresse crônico e depressão são fatores que vem aumentado à ocorrência da D.E. junto aos jovens.

Os estudos apontam que a D.E. é relacionada à idade do homem e ao seu estilo de vida. Estão ligados ao aparecimento da D.E.:

a) fatores individuais de estilo de vida, como: tabagismo, alcoolismo e sedentarismo;
b) fatores ligados às condições clínicas, como: diabetes mellitus, depressão, doença arterial coronária, obesidade e hipertensão, entre outros.

O tabagismo (fumantes de mais de 40 cigarros por dia) é um dos fatores mais relevantes para a ocorrência da D.E. Destaca-se também o alcoolismo. O consumo crônico de álcool estaria associado ao comprometimento irreversível da função erétil. A diabetes é uma doença frequentemente associada à D.E. No Brasil, 37% dos homens diabéticos relataram sofrer de D.E.

Segundo o Dr. João Hipólito Pous, conferencista do VII Congresso Brasileiro de Inadequação Sexual, ocorrido em junho de 2003 em São Paulo, só 10% dos homens procuram hoje tratamento para DE. Os motivos são: vergonha e desconhecimento do sucesso do tratamento.

A D.E. está ligada tanto à causa orgânica como à causas não orgânicas ou psicológicas. Estima-se que sejam psicológicas, em torno de 60% dos casos. A ansiedade, depressão e estresse desencadeariam a D.E.

É necessário um diagnóstico correto da origem da D.E. Estão envolvidos nesse diagnóstico o urologista e o psicólogo terapeuta sexual. O médico fará uma avaliação básica que inclui: exame físico, levantamento de histórico clínico, teste com medicação oral, exame laboratorial que inclui medição dos níveis hormonais – testosterona e prolactina. Cabe ao terapeuta sexual fazer a avaliação comportamental, através de entrevista e aplicação dos inventários de sexualidade masculina.

Caso a avaliação aponte uma causa orgânica, será feito um tratamento à base de medicação, associado a psicoterapia. No caso de uma causa psicológica, só a psicoterapia é necessária. O terapeuta sexual dispõe de técnicas e procedimentos para sua intervenção.

É necessário que o homem atingido pela D.E. se trate. Caso não ocorra o tratamento, este homem terá uma diminuição de sua autoestima, apresentando sentimentos de inferioridade e fracasso. Será uma pessoa com alto grau de estresse, podendo desenvolver um quadro de depressão. Ocorrerá paulatinamente uma deterioração da sua relação conjugal, familiar e social.

(1) Moreira Jr. ED, Abdo CHN, Torres EB, Lôbo CFL, Fittipladi JAS. Prevalence and correlates of erectile dysfunction: results of the Brazilian study of sexual behavior. Urology, 2001; 58: 583-8.

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