Psicólogo e Terapeuta Sexual
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João Batista Pedrosa

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mar2004aO desejo sexual surge no organismo a partir de estímulos ambientais que desencadearão a excitação sexual através da eliciação da tumescência peniana (ereção). Para que aconteça, é necessário que haja a integridade anatofisiológica do sujeito, bem como o reforçamento positivo necessário para que ocorram as fases da resposta sexual humana.

Flores Colombino (1997) define desejo sexual como sendo o “apetite ou impulso produzido pela ativação do sistema nervoso límbico e hipotalâmico, por estímulos eróticos significativos, que levam a buscar experiências sexuais ou a mostrar-se receptivo a elas”.

Na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), o baixo desejo sexual ou Transtorno Hipoativo de Desejo Sexual recebe classificação no Capítulo V - Transtornos Mentais e Comportamentais. É citado na Seção F52 - Ausência ou Perda do Desejo Sexual: “A perda do desejo sexual é o problema principal e não é secundário a outras dificuldades sexuais como uma falha da ereção”. O CID-10 estabelece seis meses de duração mínima do sintoma, como critério para o diagnóstico.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) caracteriza-o como “diminuição, ou ausência, de fantasias e desejos da atividade sexual de forma persistente ou recorrente”.

Principais causas que podem levar ao baixo desejo sexual masculino

Como toda disfunção sexual, temos causas orgânicas, não-orgânicas ou a combinação das duas. Abaixo, são relacionadas às mais citadas na literatura.

1. Na esfera não orgânica: alguma causa externa que pode provocar: alta ansiedade, estresse crônico e depressão; falta de comunicação do casal, resultante do desgaste na relação; uma parceria sexual muito punitiva na sua relação com o outro estabelecendo uma relação coercitiva; conflito decorrente da não aceitação da verdadeira orientação sexual, o homossexual que não aceita a expressão dessa orientação; o homem que não percebe de forma adequada seus próprios níveis de excitação (LoPiccolo, 1960) e a educação religiosa rigorosa;

2. Na esfera orgânica: Masters, Johnson e Kolodny (1996) relacionam inúmeras causas inibitórias do desejo sexual. Citamos a seguir algumas: uso de drogas, alcoolismo, anemia grave, anorexia nervosa, hepatite ativa crônica, insuficiência renal crônica, cirrose, desequilíbrio na segregação de prolactina ou testosterona, esclerose múltipla, tuberculose, patologias ligadas à pituitária, doenças de Addison (caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios da glândula supra-renal), Cushing (excesso de glicocorticóides na circulação), Kallmann (caracteriza-se pela associação de hipogonadismo, hipogonadotrófico, a anosmia ou hiposmia), Klinefelter (homem que apresenta testículos pequenos e firmes, maturação sexual retardada, azoospermia e ginecomastia, características ligadas ao hipogonadismo) e Parkison (degeneração subcortical progressiva do sistema extrapiramidal caracterizada por diminuição dos movimentos, chamado de bradicinesia, rigidez e tremores).

O tratamento

1.Terapia hormonal: nos casos concretos de déficit hormonal;
2.Tratamento de outras disfunções: o baixo desejo pode aparecer associado à disfunção erétil ou ejaculação rápida;
3.Redução da ansiedade: Técnicas da Dessensibilização e massagens corporais terapêuticas;
4.Depressão e alta ansiedade: administração medicamentosa;
5.Aumento da percepção sensorial: informações sobre sexualidade humana;
6.Melhorar a relação com a parceria ampliando repertório comportamental: autocontrole, treinamento em comunicação e assertividade;
7.Melhorar a relação sexual com a parceria: uso de fantasias sexuais e aumento do repertório das posições do coito;
8.Facilitação da resposta erótica: aumento da auto-estima através da autopercepção corporal e exercícios físicos;
9.Enriquecer a vida do cliente como reforçadores positivos (buscar que o cliente faça coisas que sejam agradáveis para ele).

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