Artigos Pedrosa - Psicólogo e Terapeuta Sexual http://www.syntony.com.br/index.php/artigos 2017-04-11T01:52:17+00:00 Pedrosa - Psicólogo e Terapeuta Sexual pedrosa@syntony.com.br Joomla! - Open Source Content Management Sentimentos são estados corporais 2012-08-10T19:21:13+00:00 2012-08-10T19:21:13+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/28-sentimentos-sao-estados-corporais Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pt1.jpg" alt="pt1" width="100" height="150" style="margin-right: 10px; float: left;" />A terapia comportamental se distingue das psicoterapias tradicionais pela &ecirc;nfase dada ao ambiente na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento. Os fundamentos da terapia comportamental s&atilde;o alicer&ccedil;ados nos pressupostos da An&aacute;lise Experimental do Comportamento que &eacute; uma ci&ecirc;ncia que se preocupa com o modo pelo qual o comportamento de um organismo est&aacute; relacionado com o seu ambiente.</p> <p align="justify">O ponto focal do trabalho do terapeuta comportamental &eacute; analisar as intera&ccedil;&otilde;es existentes entre o organismo (pessoa-cliente) e o seu ambiente. As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento.</p> <p align="justify">O terapeuta comportamental n&atilde;o se preocupa s&oacute; com o ambiente. Como ressaltou Skinner em v&aacute;rias passagens da sua obra, a an&aacute;lise do comportamento n&atilde;o faz oposi&ccedil;&atilde;o entre comportamento e sentimento, pois tanto os sentimentos como os comportamentos s&atilde;o ambos causados pelas hist&oacute;rias gen&eacute;ticas e ambientais da pessoa (situa&ccedil;&otilde;es passadas que determinaram a forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio comportamental e as situa&ccedil;&otilde;es presentes). Por&eacute;m, ele esclarece que &ldquo;a psicoterapia em geral se preocupa com sentimentos, ansiedade, medo, raiva e assemelhados. Um passo inicial em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; terapia comportamental consistiu na no&ccedil;&atilde;o de que o que &eacute; sentido n&atilde;o &eacute; um &lsquo;sentimento' mas um estado do corpo... a terapia comportamental se interessa mais pelo evento antecedente do que pelo sentimento&rdquo;, (Skinner, 2005).</p> <p align="justify"><strong>Sentimentos s&atilde;o estados corporais </strong></p> <p align="justify">Quando o cliente relata que <em>sou muito ansioso e minhas m&atilde;os ficam frias e suando quando vou ter rela&ccedil;&atilde;o sexual com minha namorada, a&iacute; ejaculo super-r&aacute;pido, </em>a ansiedade, a m&atilde;o fria e o suor s&atilde;o estados do corpo do cliente (sentimentos) eliciados durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual. O terapeuta sexual entende que estes estados corporais s&atilde;o causados por eventos passados (antecedentes) que podem ter condicionado uma resposta de fuga/esquiva atrav&eacute;s da ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. Portanto, n&atilde;o &eacute; a ansiedade que provoca a ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, mas algo que aconteceu no passado, no ambiente sexual do cliente, que condicionou uma ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. O terapeuta precisa saber sobre os eventos antecedentes para poder explicar esta ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. Assim, sendo &ldquo;a terapia comportamental se interessa mais pelo evento antecedente do que pelo sentimento&rdquo; (Skinner, 2005).</p> <p align="justify">Caso a cliente relate que falta interesse em ter rela&ccedil;&atilde;o sexual com seu parceiro porque sente muita dor na penetra&ccedil;&atilde;o vaginal (dispareunia) o terapeuta deve fazer uma an&aacute;lise funcional e evidenciar qual a funcionalidade desta falta de interesse sexual pelo parceiro e a dor na penetra&ccedil;&atilde;o. Por que esta cliente foge ou se esquiva do seu parceiro atrav&eacute;s da falta de interesse e desejo? O parceiro estaria criando um &ldquo;clima&rdquo; (ambiente) aversivo, portanto, desfavor&aacute;vel para ela continuar tendo uma rela&ccedil;&atilde;o sexual satisfat&oacute;ria? Estas e outras hip&oacute;teses devem ser analisadas para em seguida se definir uma linha de conduta na terapia.</p> <p align="justify">Os comportamentos sexuais disfuncionais de etiologia n&atilde;o org&acirc;nica s&atilde;o causados por conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento negativas e n&atilde;o por sentimentos ou estados mentais. Podemos tornar a vida sexual do cliente funcional eliminando a disfun&ccedil;&atilde;o sexual corrigindo as conting&ecirc;ncias. Ou seja, provocando arranjos de conting&ecirc;ncias no ambiente sexual do cliente e, em muitos casos, em outros ambientes.</p> <p align="justify">As explica&ccedil;&otilde;es ficcionais para o comportamento, tais como: recalque; frustra&ccedil;&atilde;o; desmotiva&ccedil;&atilde;o; inseguran&ccedil;a; dentre outras, n&atilde;o interessam ao analista do comportamento, pois n&atilde;o explicam o comportamento do cliente. Interessa sim, buscar a funcionalidade do comportamento sexual do(a) cliente.</p> <p align="justify"><strong>Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: </strong> Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/pt1.jpg" alt="pt1" width="100" height="150" style="margin-right: 10px; float: left;" />A terapia comportamental se distingue das psicoterapias tradicionais pela &ecirc;nfase dada ao ambiente na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento. Os fundamentos da terapia comportamental s&atilde;o alicer&ccedil;ados nos pressupostos da An&aacute;lise Experimental do Comportamento que &eacute; uma ci&ecirc;ncia que se preocupa com o modo pelo qual o comportamento de um organismo est&aacute; relacionado com o seu ambiente.</p> <p align="justify">O ponto focal do trabalho do terapeuta comportamental &eacute; analisar as intera&ccedil;&otilde;es existentes entre o organismo (pessoa-cliente) e o seu ambiente. As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento.</p> <p align="justify">O terapeuta comportamental n&atilde;o se preocupa s&oacute; com o ambiente. Como ressaltou Skinner em v&aacute;rias passagens da sua obra, a an&aacute;lise do comportamento n&atilde;o faz oposi&ccedil;&atilde;o entre comportamento e sentimento, pois tanto os sentimentos como os comportamentos s&atilde;o ambos causados pelas hist&oacute;rias gen&eacute;ticas e ambientais da pessoa (situa&ccedil;&otilde;es passadas que determinaram a forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio comportamental e as situa&ccedil;&otilde;es presentes). Por&eacute;m, ele esclarece que &ldquo;a psicoterapia em geral se preocupa com sentimentos, ansiedade, medo, raiva e assemelhados. Um passo inicial em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; terapia comportamental consistiu na no&ccedil;&atilde;o de que o que &eacute; sentido n&atilde;o &eacute; um &lsquo;sentimento' mas um estado do corpo... a terapia comportamental se interessa mais pelo evento antecedente do que pelo sentimento&rdquo;, (Skinner, 2005).</p> <p align="justify"><strong>Sentimentos s&atilde;o estados corporais </strong></p> <p align="justify">Quando o cliente relata que <em>sou muito ansioso e minhas m&atilde;os ficam frias e suando quando vou ter rela&ccedil;&atilde;o sexual com minha namorada, a&iacute; ejaculo super-r&aacute;pido, </em>a ansiedade, a m&atilde;o fria e o suor s&atilde;o estados do corpo do cliente (sentimentos) eliciados durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual. O terapeuta sexual entende que estes estados corporais s&atilde;o causados por eventos passados (antecedentes) que podem ter condicionado uma resposta de fuga/esquiva atrav&eacute;s da ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. Portanto, n&atilde;o &eacute; a ansiedade que provoca a ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, mas algo que aconteceu no passado, no ambiente sexual do cliente, que condicionou uma ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. O terapeuta precisa saber sobre os eventos antecedentes para poder explicar esta ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida. Assim, sendo &ldquo;a terapia comportamental se interessa mais pelo evento antecedente do que pelo sentimento&rdquo; (Skinner, 2005).</p> <p align="justify">Caso a cliente relate que falta interesse em ter rela&ccedil;&atilde;o sexual com seu parceiro porque sente muita dor na penetra&ccedil;&atilde;o vaginal (dispareunia) o terapeuta deve fazer uma an&aacute;lise funcional e evidenciar qual a funcionalidade desta falta de interesse sexual pelo parceiro e a dor na penetra&ccedil;&atilde;o. Por que esta cliente foge ou se esquiva do seu parceiro atrav&eacute;s da falta de interesse e desejo? O parceiro estaria criando um &ldquo;clima&rdquo; (ambiente) aversivo, portanto, desfavor&aacute;vel para ela continuar tendo uma rela&ccedil;&atilde;o sexual satisfat&oacute;ria? Estas e outras hip&oacute;teses devem ser analisadas para em seguida se definir uma linha de conduta na terapia.</p> <p align="justify">Os comportamentos sexuais disfuncionais de etiologia n&atilde;o org&acirc;nica s&atilde;o causados por conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento negativas e n&atilde;o por sentimentos ou estados mentais. Podemos tornar a vida sexual do cliente funcional eliminando a disfun&ccedil;&atilde;o sexual corrigindo as conting&ecirc;ncias. Ou seja, provocando arranjos de conting&ecirc;ncias no ambiente sexual do cliente e, em muitos casos, em outros ambientes.</p> <p align="justify">As explica&ccedil;&otilde;es ficcionais para o comportamento, tais como: recalque; frustra&ccedil;&atilde;o; desmotiva&ccedil;&atilde;o; inseguran&ccedil;a; dentre outras, n&atilde;o interessam ao analista do comportamento, pois n&atilde;o explicam o comportamento do cliente. Interessa sim, buscar a funcionalidade do comportamento sexual do(a) cliente.</p> <p align="justify"><strong>Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: </strong> Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Comportamento operante 2012-08-10T19:20:12+00:00 2012-08-10T19:20:12+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/27-comportamento-operante Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pt2.jpg" alt="pt2" width="192" height="128" style="margin-right: 10px; float: left;" />A terapia comportamental aplicada ao tratamento da disfun&ccedil;&atilde;o sexual est&aacute; interessada na an&aacute;lise de que maneira o cliente interage com o seu ambiente sexual. O terapeuta comportamental analisa as intera&ccedil;&otilde;es existentes entre o organismo (pessoa-cliente) e o seu ambiente. Entende-se aqui como ambiente, a parceria sexual do cliente, o local e a maneira como ocorre a rela&ccedil;&atilde;o sexual.<br /> <strong><br /> Comportamento</strong> <strong>operante</strong> <br /> <br /> A palavra operante se aplica a alguma coisa que opera, ou que exerce uma influ&ecirc;ncia. O comportamento operante age sobre o ambiente. Ele tem um efeito direto sobre o ambiente. Uma determinada conseq&uuml;&ecirc;ncia do operante que resulte no aumento da freq&uuml;&ecirc;ncia das respostas posteriores pode ser chamada de <strong>refor&ccedil;amento. </strong><br /> <br /> No operante a freq&uuml;&ecirc;ncia da resposta &eacute; dependente da hist&oacute;ria de condicionamento (refor&ccedil;amento), estados de priva&ccedil;&atilde;o e condi&ccedil;&otilde;es dos est&iacute;mulos. O repert&oacute;rio comportamental de um indiv&iacute;duo &eacute; formado, tamb&eacute;m, pelos operantes que s&atilde;o condicionados durante sua vida. Um comportamento operante (opera sobre o ambiente) &eacute; o comportamento que &eacute; mais prov&aacute;vel na presen&ccedil;a de um est&iacute;mulo discriminativo devido uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;o em sua presen&ccedil;a no <strong>passado</strong>. O comportamento operante &eacute; controlado pelo contexto e pelas suas conseq&uuml;&ecirc;ncias.</p> <p align="justify"><strong>Refor&ccedil;o</strong> <strong>positivo</strong><strong> e </strong><strong>refor&ccedil;o</strong> <strong>negativo</strong> <br /> <br /> O organismo encontra-se em constante intera&ccedil;&atilde;o com o ambiente e o <strong>seu</strong> <strong>comportamento</strong><strong> &eacute; </strong><strong>sempre</strong> <strong>afetado</strong><strong> pelas </strong><strong>conseq&uuml;&ecirc;ncias</strong> <strong>que</strong> <strong>comportamentos</strong> <strong>similares</strong><strong> tiveram no </strong><strong>passado</strong>. Skinner (1993) evidencia que, &ldquo;Quando um comportamento tem o tipo de conseq&uuml;&ecirc;ncia chamado de refor&ccedil;o, h&aacute; maior probabilidade dele ocorrer novamente. Um refor&ccedil;o positivo fortalece qualquer comportamento que o produza... um refor&ccedil;o negativo revigora qualquer comportamento que o reduza ou o fa&ccedil;a cessar...&rdquo; (Skinner, 1993, p.43).</p> <p align="justify">O refor&ccedil;amento &eacute; <strong>positivo</strong> quando um refor&ccedil;ador positivo &eacute; <strong>apresentado e fortalece </strong><strong>um</strong> <strong>determinado</strong> <strong>comportamento</strong><strong>.</strong> A crian&ccedil;a ama o seu pai, todos os dias ao final da tarde fica no port&atilde;o de casa esperando o pai chegar do trabalho, pois provavelmente receber&aacute; um mimo dele: um beijo ou um doce. Beijo e doce s&atilde;o refor&ccedil;adores positivos que fortalecem e aumentam a freq&uuml;&ecirc;ncia do comportamento da crian&ccedil;a de ficar esperando o pai no port&atilde;o.</p> <p>O refor&ccedil;amento &eacute; <strong>negativo</strong> quando um refor&ccedil;ador negativo &eacute; <strong>removido</strong> <strong>fazendo </strong><strong>cessar</strong> <strong>um</strong> <strong>comportamento</strong><strong>. </strong> A crian&ccedil;a detesta sua bab&aacute;, de manh&atilde; quando a m&atilde;e sai para trabalhar a crian&ccedil;a chora, pois n&atilde;o gosta da bab&aacute;, ela &eacute; uma pessoa que pune a crian&ccedil;a com castigos. Ficar com a bab&aacute; &eacute; aversivo para crian&ccedil;a. Diariamente a crian&ccedil;a entra no carro da m&atilde;e segura o banco e n&atilde;o quer sair do carro. &nbsp;<br /> Ficar dentro do carro segurando o banco para ir embora com a m&atilde;e &eacute; um refor&ccedil;ador negativo, pois&nbsp; visa remover algo que &eacute; aversivo, a bab&aacute;. &Eacute; um refor&ccedil;o negativo de FUGA (<span style="text-decoration: underline;">elimina&ccedil;&atilde;o</span> de uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva) que poder&aacute; cessar o comportamento da crian&ccedil;a de ficar com a bab&aacute; em casa. Mas, a crian&ccedil;a n&atilde;o consegue ir com a m&atilde;e e fica com a bab&aacute; em casa. Para ter um m&iacute;nimo de contato com a bab&aacute; a crian&ccedil;a fica todo tempo no quarto por temer poss&iacute;veis castigos. Quando a bab&aacute; entra no quarto a crian&ccedil;a corre e se esconde embaixo da cama. Esconder-se embaixo da cama &eacute; um refor&ccedil;o negativo de ESQUIVA (<span style="text-decoration: underline;">preven&ccedil;&atilde;o</span> de um poss&iacute;vel est&iacute;mulo aversivo, a puni&ccedil;&atilde;o da bab&aacute;).<br /> <br /> <strong>Conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento</strong><br /> <br /> As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento e poder&aacute; ter uma explica&ccedil;&atilde;o de uma poss&iacute;vel disfun&ccedil;&atilde;o sexual de origem n&atilde;o-org&acirc;nica. Partimos sempre do princ&iacute;pio que qualquer comportamento &eacute; determinado por algo, ou seja, existe uma rela&ccedil;&atilde;o causal na sua determina&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> A an&aacute;lise do comportamento objetiva evidenciar quais s&atilde;o as leis que determinam como os organismos se comportam. Ao contr&aacute;rio da Psicologia tradicional introspectiva que destaca o papel de algo nomeado de &ldquo;mente&rdquo; na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento, a an&aacute;lise do comportamento acredita que o comportamento ocorre atrav&eacute;s das conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento na inter-rela&ccedil;&atilde;o entre o organismo e o ambiente. A terapia comportamental aplica os princ&iacute;pios da an&aacute;lise do comportamento.<br /> <br /> <strong>Sinopse</strong><strong> de </strong><strong>caso</strong><strong> &ndash; </strong><strong>ejacula&ccedil;&atilde;o</strong> <strong>r&aacute;pida</strong> <br /> <br /> M&aacute;rio (nome fict&iacute;cio), 28 anos, sofre com sua ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida prim&aacute;ria. Desde as primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais na adolesc&ecirc;ncia n&atilde;o consegue ter o controle ejaculat&oacute;rio. Relata que &eacute; ansioso e acredita que a causa da falta do controle ejaculat&oacute;rio &eacute; a sua ansiedade. Ao contr&aacute;rio do que pensa, a ansiedade n&atilde;o &eacute; a causa da sua falta de controle ejaculat&oacute;rio. &Eacute; sua <strong>hist&oacute;ria</strong><strong> de </strong><strong>refor&ccedil;o</strong> em ejacular r&aacute;pido que provoca a falta do controle ejaculat&oacute;rio. Ele relata que seu pai era violento e apanhou muito quando era crian&ccedil;a. Recebeu dezenas de surras com vara de goiabeira, cabo de enxada e fio de cobre. Uma destas surras marcou bastante: estava no banheiro se masturbando quando o pai surpreende-o. Passou a se masturbar no quintal da casa, atr&aacute;s de uma &aacute;rvore. Procurava ejacular o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel com medo de ser pego. <br /> <br /> Sua primeira rela&ccedil;&atilde;o sexual foi aos 17 anos com uma garota de programa. Lembra que ejaculou muito r&aacute;pido. Desde ent&atilde;o, teve v&aacute;rias namoradas antes da atual e sempre ejacula nos 30 primeiros segundos da rela&ccedil;&atilde;o. M&aacute;rio foi criado num ambiente com muitas conting&ecirc;ncias negativas. Foi muito punido pelo pai com surras. Sua m&atilde;e submissa, sempre apoiou o pai. M&aacute;rio generalizou uma ansiedade cr&ocirc;nica para muitos ambientes, n&atilde;o s&oacute; o sexual, com medo de poss&iacute;veis puni&ccedil;&otilde;es. Seu organismo sensibilizou-se para ejacular r&aacute;pido. <br /> <br /> Atrav&eacute;s da Terapia Comportamental usando a T&eacute;cnica de Dessensibiliza&ccedil;&atilde;o e Modelagem de Comportamento (refor&ccedil;o diferencial e aproxima&ccedil;&atilde;o sucessiva) &eacute; poss&iacute;vel extinguir este operante (ejacular r&aacute;pido) fazendo com que M&aacute;rio passe a ter o controle ejaculat&oacute;rio. <br /> <br /> <strong>Refer&ecirc;ncias</strong><strong> bibliogr&aacute;ficas: </strong>Skinner, B. F. (1993). Sobre o behaviorismo. S&atilde;o Paulo: Cultrix. Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.<br /><br />Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/pt2.jpg" alt="pt2" width="192" height="128" style="margin-right: 10px; float: left;" />A terapia comportamental aplicada ao tratamento da disfun&ccedil;&atilde;o sexual est&aacute; interessada na an&aacute;lise de que maneira o cliente interage com o seu ambiente sexual. O terapeuta comportamental analisa as intera&ccedil;&otilde;es existentes entre o organismo (pessoa-cliente) e o seu ambiente. Entende-se aqui como ambiente, a parceria sexual do cliente, o local e a maneira como ocorre a rela&ccedil;&atilde;o sexual.<br /> <strong><br /> Comportamento</strong> <strong>operante</strong> <br /> <br /> A palavra operante se aplica a alguma coisa que opera, ou que exerce uma influ&ecirc;ncia. O comportamento operante age sobre o ambiente. Ele tem um efeito direto sobre o ambiente. Uma determinada conseq&uuml;&ecirc;ncia do operante que resulte no aumento da freq&uuml;&ecirc;ncia das respostas posteriores pode ser chamada de <strong>refor&ccedil;amento. </strong><br /> <br /> No operante a freq&uuml;&ecirc;ncia da resposta &eacute; dependente da hist&oacute;ria de condicionamento (refor&ccedil;amento), estados de priva&ccedil;&atilde;o e condi&ccedil;&otilde;es dos est&iacute;mulos. O repert&oacute;rio comportamental de um indiv&iacute;duo &eacute; formado, tamb&eacute;m, pelos operantes que s&atilde;o condicionados durante sua vida. Um comportamento operante (opera sobre o ambiente) &eacute; o comportamento que &eacute; mais prov&aacute;vel na presen&ccedil;a de um est&iacute;mulo discriminativo devido uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;o em sua presen&ccedil;a no <strong>passado</strong>. O comportamento operante &eacute; controlado pelo contexto e pelas suas conseq&uuml;&ecirc;ncias.</p> <p align="justify"><strong>Refor&ccedil;o</strong> <strong>positivo</strong><strong> e </strong><strong>refor&ccedil;o</strong> <strong>negativo</strong> <br /> <br /> O organismo encontra-se em constante intera&ccedil;&atilde;o com o ambiente e o <strong>seu</strong> <strong>comportamento</strong><strong> &eacute; </strong><strong>sempre</strong> <strong>afetado</strong><strong> pelas </strong><strong>conseq&uuml;&ecirc;ncias</strong> <strong>que</strong> <strong>comportamentos</strong> <strong>similares</strong><strong> tiveram no </strong><strong>passado</strong>. Skinner (1993) evidencia que, &ldquo;Quando um comportamento tem o tipo de conseq&uuml;&ecirc;ncia chamado de refor&ccedil;o, h&aacute; maior probabilidade dele ocorrer novamente. Um refor&ccedil;o positivo fortalece qualquer comportamento que o produza... um refor&ccedil;o negativo revigora qualquer comportamento que o reduza ou o fa&ccedil;a cessar...&rdquo; (Skinner, 1993, p.43).</p> <p align="justify">O refor&ccedil;amento &eacute; <strong>positivo</strong> quando um refor&ccedil;ador positivo &eacute; <strong>apresentado e fortalece </strong><strong>um</strong> <strong>determinado</strong> <strong>comportamento</strong><strong>.</strong> A crian&ccedil;a ama o seu pai, todos os dias ao final da tarde fica no port&atilde;o de casa esperando o pai chegar do trabalho, pois provavelmente receber&aacute; um mimo dele: um beijo ou um doce. Beijo e doce s&atilde;o refor&ccedil;adores positivos que fortalecem e aumentam a freq&uuml;&ecirc;ncia do comportamento da crian&ccedil;a de ficar esperando o pai no port&atilde;o.</p> <p>O refor&ccedil;amento &eacute; <strong>negativo</strong> quando um refor&ccedil;ador negativo &eacute; <strong>removido</strong> <strong>fazendo </strong><strong>cessar</strong> <strong>um</strong> <strong>comportamento</strong><strong>. </strong> A crian&ccedil;a detesta sua bab&aacute;, de manh&atilde; quando a m&atilde;e sai para trabalhar a crian&ccedil;a chora, pois n&atilde;o gosta da bab&aacute;, ela &eacute; uma pessoa que pune a crian&ccedil;a com castigos. Ficar com a bab&aacute; &eacute; aversivo para crian&ccedil;a. Diariamente a crian&ccedil;a entra no carro da m&atilde;e segura o banco e n&atilde;o quer sair do carro. &nbsp;<br /> Ficar dentro do carro segurando o banco para ir embora com a m&atilde;e &eacute; um refor&ccedil;ador negativo, pois&nbsp; visa remover algo que &eacute; aversivo, a bab&aacute;. &Eacute; um refor&ccedil;o negativo de FUGA (<span style="text-decoration: underline;">elimina&ccedil;&atilde;o</span> de uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva) que poder&aacute; cessar o comportamento da crian&ccedil;a de ficar com a bab&aacute; em casa. Mas, a crian&ccedil;a n&atilde;o consegue ir com a m&atilde;e e fica com a bab&aacute; em casa. Para ter um m&iacute;nimo de contato com a bab&aacute; a crian&ccedil;a fica todo tempo no quarto por temer poss&iacute;veis castigos. Quando a bab&aacute; entra no quarto a crian&ccedil;a corre e se esconde embaixo da cama. Esconder-se embaixo da cama &eacute; um refor&ccedil;o negativo de ESQUIVA (<span style="text-decoration: underline;">preven&ccedil;&atilde;o</span> de um poss&iacute;vel est&iacute;mulo aversivo, a puni&ccedil;&atilde;o da bab&aacute;).<br /> <br /> <strong>Conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento</strong><br /> <br /> As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento e poder&aacute; ter uma explica&ccedil;&atilde;o de uma poss&iacute;vel disfun&ccedil;&atilde;o sexual de origem n&atilde;o-org&acirc;nica. Partimos sempre do princ&iacute;pio que qualquer comportamento &eacute; determinado por algo, ou seja, existe uma rela&ccedil;&atilde;o causal na sua determina&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> A an&aacute;lise do comportamento objetiva evidenciar quais s&atilde;o as leis que determinam como os organismos se comportam. Ao contr&aacute;rio da Psicologia tradicional introspectiva que destaca o papel de algo nomeado de &ldquo;mente&rdquo; na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento, a an&aacute;lise do comportamento acredita que o comportamento ocorre atrav&eacute;s das conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;amento na inter-rela&ccedil;&atilde;o entre o organismo e o ambiente. A terapia comportamental aplica os princ&iacute;pios da an&aacute;lise do comportamento.<br /> <br /> <strong>Sinopse</strong><strong> de </strong><strong>caso</strong><strong> &ndash; </strong><strong>ejacula&ccedil;&atilde;o</strong> <strong>r&aacute;pida</strong> <br /> <br /> M&aacute;rio (nome fict&iacute;cio), 28 anos, sofre com sua ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida prim&aacute;ria. Desde as primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais na adolesc&ecirc;ncia n&atilde;o consegue ter o controle ejaculat&oacute;rio. Relata que &eacute; ansioso e acredita que a causa da falta do controle ejaculat&oacute;rio &eacute; a sua ansiedade. Ao contr&aacute;rio do que pensa, a ansiedade n&atilde;o &eacute; a causa da sua falta de controle ejaculat&oacute;rio. &Eacute; sua <strong>hist&oacute;ria</strong><strong> de </strong><strong>refor&ccedil;o</strong> em ejacular r&aacute;pido que provoca a falta do controle ejaculat&oacute;rio. Ele relata que seu pai era violento e apanhou muito quando era crian&ccedil;a. Recebeu dezenas de surras com vara de goiabeira, cabo de enxada e fio de cobre. Uma destas surras marcou bastante: estava no banheiro se masturbando quando o pai surpreende-o. Passou a se masturbar no quintal da casa, atr&aacute;s de uma &aacute;rvore. Procurava ejacular o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel com medo de ser pego. <br /> <br /> Sua primeira rela&ccedil;&atilde;o sexual foi aos 17 anos com uma garota de programa. Lembra que ejaculou muito r&aacute;pido. Desde ent&atilde;o, teve v&aacute;rias namoradas antes da atual e sempre ejacula nos 30 primeiros segundos da rela&ccedil;&atilde;o. M&aacute;rio foi criado num ambiente com muitas conting&ecirc;ncias negativas. Foi muito punido pelo pai com surras. Sua m&atilde;e submissa, sempre apoiou o pai. M&aacute;rio generalizou uma ansiedade cr&ocirc;nica para muitos ambientes, n&atilde;o s&oacute; o sexual, com medo de poss&iacute;veis puni&ccedil;&otilde;es. Seu organismo sensibilizou-se para ejacular r&aacute;pido. <br /> <br /> Atrav&eacute;s da Terapia Comportamental usando a T&eacute;cnica de Dessensibiliza&ccedil;&atilde;o e Modelagem de Comportamento (refor&ccedil;o diferencial e aproxima&ccedil;&atilde;o sucessiva) &eacute; poss&iacute;vel extinguir este operante (ejacular r&aacute;pido) fazendo com que M&aacute;rio passe a ter o controle ejaculat&oacute;rio. <br /> <br /> <strong>Refer&ecirc;ncias</strong><strong> bibliogr&aacute;ficas: </strong>Skinner, B. F. (1993). Sobre o behaviorismo. S&atilde;o Paulo: Cultrix. Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.<br /><br />Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Análise funcional 2012-08-10T19:19:00+00:00 2012-08-10T19:19:00+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/26-analise-funcional Administrator pedrosagol@bol.com.br <!-- [if gte mso 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</em><em>comportamento</em><em> &eacute; uma </em><em>caracter&iacute;stica</em><em> primordial</em><em> dos </em><em>seres</em><em> vivos</em><em>. </em><em>Quase</em><em> o identificamos </em><em>com</em><em>o a </em><em>vida</em><em> propriamente </em><em>dita</em><em>. </em><em>Qualquer </em><em>coisa </em><em>que</em><em> se mova &eacute; tida </em><em>como</em><em> viva</em><em> &ndash; </em><em>especialmente</em><em> quando</em><em> o </em><em>movimento</em><em> tem </em><em>dire&ccedil;&atilde;o</em><em> ou</em><em> age </em><em>para </em><em>alterar</em><em> o </em><em>ambiente</em> (Skinner, 1974). O nosso grande desafio sempre foi buscar as explica&ccedil;&otilde;es das causas que determinam os comportamentos ou por que os organismos se comportam. <br /> <br /> Ao longo da aventura humana, muitas tentativas foram feitas para explicar as origens dos comportamentos: (1) causas populares, todas elas baseadas na tradi&ccedil;&atilde;o cultural anticient&iacute;fica, como: astrologia - a posi&ccedil;&atilde;o dos planetas determina nosso comportamento; numerologia &ndash; significa&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;meros influencia no comportamento: (2) causas internas, buscam as causas no processo que se realiza no interior das coisas, ou seja, um agente interno determina o comportamento, como: causas neurais &ndash; estruturas determinam comportamentos; causas internas ps&iacute;quicas &ndash; busca explicar o comportamento em termos de um agente interno sem dimens&atilde;o f&iacute;sica, chamado de mente ou ps&iacute;quico. A psicologia tradicional introspectiva &eacute; baseada nestes pressupostos. Os conceitos da psican&aacute;lise de Freud do ego, superego e id, s&atilde;o usados desta maneira, bem como as v&aacute;rias teorias deles originadas. <br /> <br /> Diferente das explica&ccedil;&otilde;es populares e da psicologia tradicional introspectiva, a an&aacute;lise experimental do comportamento busca a explica&ccedil;&atilde;o da origem do comportamento nas vari&aacute;veis externas ao organismo que se encontram no ambiente. <em>O </em><em>h&aacute;bito</em><em> de </em><em>buscar</em><em> dentro</em><em> do </em><em>organismo</em><em> uma </em><em>explica&ccedil;&atilde;o</em><em> do </em><em>comportamento</em><em> tende a </em><em>obscurecer</em><em> as </em><em>vari&aacute;veis</em><em> que</em><em> est&atilde;o ao </em><em>alcance</em><em> de uma </em><em>an&aacute;lise</em><em> cient&iacute;fica</em><em>. Estas </em><em>vari&aacute;veis</em><em> est&atilde;o </em><em>fora</em><em> do </em><em>organismo</em><em>, </em><em>em</em><em> seu </em><em>ambiente </em><em>imediato </em><em>em</em><em> sua </em><em>hist&oacute;ria</em><em> ambiental. Se vamos </em><em>usar</em><em> os </em><em>m&eacute;todos</em><em> da </em><em>ci&ecirc;ncia</em><em> no </em><em>campo</em><em> dos </em><em>assuntos </em><em>humanos</em><em>, devemos </em><em>pressupor </em><em>que</em><em> o </em><em>comportamento</em><em> &eacute; </em><em>ordenado</em><em> e </em><em>determinado</em> (Skinner, 1974). Podemos predizer, controlar e interpretar um comportamento manipulando e alterando as vari&aacute;veis das quais o comportamento &eacute; fun&ccedil;&atilde;o. <br /> <strong><br /> An&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong> <br /> <br /> As vari&aacute;veis externas (as independentes) das quais o comportamento &eacute; fun&ccedil;&atilde;o possibilitam fazermos uma an&aacute;lise causal ou funcional. O entendimento da rela&ccedil;&atilde;o entre a causa do comportamento (vari&aacute;veis independentes que est&atilde;o no ambiente) e efeito no organismo determinando como ele se comportar&aacute; (vari&aacute;veis dependentes) nos possibilita analisar o comportamento. Teremos um encadeamento causal composto por tr&ecirc;s elos. Por exemplo: (1) uma condi&ccedil;&atilde;o externa (ambiente), ou seja, uma opera&ccedil;&atilde;o efetuada de fora do organismo &ndash; algu&eacute;m priva um indiv&iacute;duo de beber &aacute;gua por dois dias; (2) uma condi&ccedil;&atilde;o interna &ndash; longa priva&ccedil;&atilde;o provocou sede excessiva: e (3) um certo comportamento &ndash; necessidade urgente de beber &aacute;gua. Podemos analisar e prever a <em>probabilidade</em> de resposta deste indiv&iacute;duo beber &aacute;gua. Colocamos uma jarra de &aacute;gua na sua frente, e como sabemos da sua hist&oacute;ria recente de priva&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, podemos prever que ele beber&aacute; toda jarra. Portado, o comportamento de beber &aacute;gua em excesso &eacute; fun&ccedil;&atilde;o da sede provocada pela hist&oacute;ria recente de priva&ccedil;&atilde;o. <br /> <strong><br /> Utiliza&ccedil;&atilde;o</strong><strong> da </strong><strong>an&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong> <br /> <br /> A terapia comportamental est&aacute; interessada em analisar como os eventos ambientais (os est&iacute;mulos) determinam as a&ccedil;&otilde;es do organismo (as respostas). A rela&ccedil;&atilde;o de depend&ecirc;ncia entre estes eventos, ou seja, a resposta e as conseq&uuml;&ecirc;ncias refor&ccedil;adoras &eacute; chamada de conting&ecirc;ncia de refor&ccedil;amento. A identifica&ccedil;&atilde;o destas rela&ccedil;&otilde;es entre eventos ambientais e as a&ccedil;&otilde;es do organismo &eacute; chamada de an&aacute;lise funcional. &Eacute; um importante instrumento de trabalho para o terapeuta comportamental. Utilizamos a an&aacute;lise funcional para qu&ecirc;? Para identificar qual a funcionalidade do comportamento (queixa) do cliente. Por exemplo, na queixa de ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida descartada alguma etiologia org&acirc;nica temos que, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, identificar por que ele ejacula r&aacute;pido.<br /> <br /> Numa an&aacute;lise funcional evidenciamos o <em>Antecedente</em> (especificar as ocasi&otilde;es onde a resposta ocorreu) x <em>Comportamento</em> (a pr&oacute;pria resposta) x <em>Conseq&uuml;&ecirc;ncia</em><em> refor&ccedil;adora</em>: tipo de refor&ccedil;o <em>positivo</em> &ndash; fortalece o comportamento que produz; refor&ccedil;o <em>negativo</em><em> de </em><em>fuga</em> - elimina a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva; ou refor&ccedil;o <em>negativo</em><em> de </em><em>esquiva</em> &ndash; previne a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva. <br /> <strong><br /> Sinopse</strong><strong> de </strong><strong>caso</strong><strong> &ndash; </strong><strong>an&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong><strong> de </strong><strong>ejacula&ccedil;&atilde;o</strong> <strong>r&aacute;pida</strong> <br /> <br /> Jos&eacute; (nome fict&iacute;cio), 32 anos, heterossexual, noivo, queixa-se de ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida prim&aacute;ria. Ejacula, em m&eacute;dia, nos dois primeiros minutos da rela&ccedil;&atilde;o sexual.</p> <div><br /> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="5"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="313"> <p align="center"><strong>ANTECEDENTE</strong></p> </td> <td valign="top" width="321"> <p align="center"><strong>COMPORTAMENTO</strong></p> </td> <td valign="top" width="255"> <p align="center"><strong>CONSEQ&Uuml;&Ecirc;NCIA</strong></p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="313"> <p>Pai <strong>&ldquo;tirava </strong><strong>sarro</strong><strong>&rdquo;</strong> quando ele era crian&ccedil;a falando que tinha &ldquo;o pinto pequeno&rdquo;;<br /> <strong>Nunca</strong><strong> trocou de </strong><strong>roupa</strong> na frente de ningu&eacute;m, com vergonha. Parou de jogar bola por este motivo(vesti&aacute;rio);<br /> Adulto seu p&ecirc;nis mede 15 cm, dentro dos padr&otilde;es. Tinha fimose, foi encaminhado por mim para opera&ccedil;&atilde;o com m&eacute;dico urologista;<br /> Primeira rela&ccedil;&atilde;o aos 16 anos com colega de col&eacute;gio, ejaculou r&aacute;pido e a <strong>colega</strong><strong> espalhou </strong><strong>pela</strong> <strong>escola</strong> <strong>que</strong> <strong>ele</strong> <strong>tinha</strong><strong> o </strong><strong>p&ecirc;nis</strong> <strong>fino</strong>, refor&ccedil;ando sua preocupa&ccedil;&atilde;o. Mudou de escola por vergonha;<br /> (estes eventos sensibilizaram o cliente a ejacular r&aacute;pido como fuga/esquiva por vergonha do p&ecirc;nis, numa hist&oacute;ria de refor&ccedil;o).</p> </td> <td valign="top" width="321"> <p>Na masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria n&atilde;o ejacula r&aacute;pido. Na masturba&ccedil;&atilde;o e na rela&ccedil;&atilde;o com a parceira (ambiente sexual) ejacula r&aacute;pido;<br /> Teve poucas namoradas (duas firmes)&nbsp; &ldquo;tinha vergonha&rdquo;;<br /> Procurou com muita freq&uuml;&ecirc;ncia garotas de programa e sempre ejaculou r&aacute;pido (aqui houve muito refor&ccedil;amento em esquema de refor&ccedil;o intermitente em intervalo. Em geral, este condicionamento resulta num comportamento est&aacute;vel e muito resistente &agrave; extin&ccedil;&atilde;o operante);<br /> N&atilde;o gosta que a parceira fa&ccedil;a sexo oral com vergonha;<br /> Relata ansiedade durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual; peito se fechando, medo da parceira comentar sobre seu p&ecirc;nis, tremor e muito suor.</p> </td> <td valign="top" width="255"> <p><strong>Refor&ccedil;o</strong> <strong>negativo</strong><strong> de </strong><strong>fuga</strong><strong>/</strong><strong>esquiva</strong> (ejacula r&aacute;pido porque sente muita vergonha do seu p&ecirc;nis e acha que n&atilde;o vai satisfazer nenhuma mulher). <br /> A funcionalidade da ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida &eacute; sair logo da rela&ccedil;&atilde;o sexual, pois &ldquo;fico tremendamente constrangido, achando que aquela mulher n&atilde;o t&aacute; gostando&rdquo;.<br /> <strong><br /> RESULTADO OBTIDO</strong><br /> Tratamento durou 16 sess&otilde;es;<br /> Atrav&eacute;s do uso da t&eacute;cnica de dessensibiliza&ccedil;&atilde;o extinguiu a fuga/ esquiva atrav&eacute;s de 32 exposi&ccedil;&otilde;es;<br /> A noiva colaborou bastante;<br /> Obteve o controle ejaculat&oacute;rio e parou com a masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria freq&uuml;ente &ndash; era uma esquiva para n&atilde;o enfrentar o ambiente sexual.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <strong><br clear="all" /> Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: Skinner, B. F. (1974). <span style="text-decoration: underline;">Ci&ecirc;ncia</span><span style="text-decoration: underline;"> e </span><span style="text-decoration: underline;">comportamento</span><span style="text-decoration: underline;"> </span><span style="text-decoration: underline;">humano</span><span style="text-decoration: underline;">.</span> S&atilde;o Paulo: Edart.<br /><br /></strong>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> <br /> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> </div> <!-- [if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves /> <w:TrackFormatting /> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF /> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> <w:SplitPgBreakAndParaMark /> <w:DontVertAlignCellWithSp /> <w:DontBreakConstrainedForcedTables /> <w:DontVertAlignInTxbx /> 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O nosso grande desafio sempre foi buscar as explica&ccedil;&otilde;es das causas que determinam os comportamentos ou por que os organismos se comportam. <br /> <br /> Ao longo da aventura humana, muitas tentativas foram feitas para explicar as origens dos comportamentos: (1) causas populares, todas elas baseadas na tradi&ccedil;&atilde;o cultural anticient&iacute;fica, como: astrologia - a posi&ccedil;&atilde;o dos planetas determina nosso comportamento; numerologia &ndash; significa&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;meros influencia no comportamento: (2) causas internas, buscam as causas no processo que se realiza no interior das coisas, ou seja, um agente interno determina o comportamento, como: causas neurais &ndash; estruturas determinam comportamentos; causas internas ps&iacute;quicas &ndash; busca explicar o comportamento em termos de um agente interno sem dimens&atilde;o f&iacute;sica, chamado de mente ou ps&iacute;quico. A psicologia tradicional introspectiva &eacute; baseada nestes pressupostos. Os conceitos da psican&aacute;lise de Freud do ego, superego e id, s&atilde;o usados desta maneira, bem como as v&aacute;rias teorias deles originadas. <br /> <br /> Diferente das explica&ccedil;&otilde;es populares e da psicologia tradicional introspectiva, a an&aacute;lise experimental do comportamento busca a explica&ccedil;&atilde;o da origem do comportamento nas vari&aacute;veis externas ao organismo que se encontram no ambiente. <em>O </em><em>h&aacute;bito</em><em> de </em><em>buscar</em><em> dentro</em><em> do </em><em>organismo</em><em> uma </em><em>explica&ccedil;&atilde;o</em><em> do </em><em>comportamento</em><em> tende a </em><em>obscurecer</em><em> as </em><em>vari&aacute;veis</em><em> que</em><em> est&atilde;o ao </em><em>alcance</em><em> de uma </em><em>an&aacute;lise</em><em> cient&iacute;fica</em><em>. Estas </em><em>vari&aacute;veis</em><em> est&atilde;o </em><em>fora</em><em> do </em><em>organismo</em><em>, </em><em>em</em><em> seu </em><em>ambiente </em><em>imediato </em><em>em</em><em> sua </em><em>hist&oacute;ria</em><em> ambiental. Se vamos </em><em>usar</em><em> os </em><em>m&eacute;todos</em><em> da </em><em>ci&ecirc;ncia</em><em> no </em><em>campo</em><em> dos </em><em>assuntos </em><em>humanos</em><em>, devemos </em><em>pressupor </em><em>que</em><em> o </em><em>comportamento</em><em> &eacute; </em><em>ordenado</em><em> e </em><em>determinado</em> (Skinner, 1974). Podemos predizer, controlar e interpretar um comportamento manipulando e alterando as vari&aacute;veis das quais o comportamento &eacute; fun&ccedil;&atilde;o. <br /> <strong><br /> An&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong> <br /> <br /> As vari&aacute;veis externas (as independentes) das quais o comportamento &eacute; fun&ccedil;&atilde;o possibilitam fazermos uma an&aacute;lise causal ou funcional. O entendimento da rela&ccedil;&atilde;o entre a causa do comportamento (vari&aacute;veis independentes que est&atilde;o no ambiente) e efeito no organismo determinando como ele se comportar&aacute; (vari&aacute;veis dependentes) nos possibilita analisar o comportamento. Teremos um encadeamento causal composto por tr&ecirc;s elos. Por exemplo: (1) uma condi&ccedil;&atilde;o externa (ambiente), ou seja, uma opera&ccedil;&atilde;o efetuada de fora do organismo &ndash; algu&eacute;m priva um indiv&iacute;duo de beber &aacute;gua por dois dias; (2) uma condi&ccedil;&atilde;o interna &ndash; longa priva&ccedil;&atilde;o provocou sede excessiva: e (3) um certo comportamento &ndash; necessidade urgente de beber &aacute;gua. Podemos analisar e prever a <em>probabilidade</em> de resposta deste indiv&iacute;duo beber &aacute;gua. Colocamos uma jarra de &aacute;gua na sua frente, e como sabemos da sua hist&oacute;ria recente de priva&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua, podemos prever que ele beber&aacute; toda jarra. Portado, o comportamento de beber &aacute;gua em excesso &eacute; fun&ccedil;&atilde;o da sede provocada pela hist&oacute;ria recente de priva&ccedil;&atilde;o. <br /> <strong><br /> Utiliza&ccedil;&atilde;o</strong><strong> da </strong><strong>an&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong> <br /> <br /> A terapia comportamental est&aacute; interessada em analisar como os eventos ambientais (os est&iacute;mulos) determinam as a&ccedil;&otilde;es do organismo (as respostas). A rela&ccedil;&atilde;o de depend&ecirc;ncia entre estes eventos, ou seja, a resposta e as conseq&uuml;&ecirc;ncias refor&ccedil;adoras &eacute; chamada de conting&ecirc;ncia de refor&ccedil;amento. A identifica&ccedil;&atilde;o destas rela&ccedil;&otilde;es entre eventos ambientais e as a&ccedil;&otilde;es do organismo &eacute; chamada de an&aacute;lise funcional. &Eacute; um importante instrumento de trabalho para o terapeuta comportamental. Utilizamos a an&aacute;lise funcional para qu&ecirc;? Para identificar qual a funcionalidade do comportamento (queixa) do cliente. Por exemplo, na queixa de ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida descartada alguma etiologia org&acirc;nica temos que, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, identificar por que ele ejacula r&aacute;pido.<br /> <br /> Numa an&aacute;lise funcional evidenciamos o <em>Antecedente</em> (especificar as ocasi&otilde;es onde a resposta ocorreu) x <em>Comportamento</em> (a pr&oacute;pria resposta) x <em>Conseq&uuml;&ecirc;ncia</em><em> refor&ccedil;adora</em>: tipo de refor&ccedil;o <em>positivo</em> &ndash; fortalece o comportamento que produz; refor&ccedil;o <em>negativo</em><em> de </em><em>fuga</em> - elimina a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva; ou refor&ccedil;o <em>negativo</em><em> de </em><em>esquiva</em> &ndash; previne a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva. <br /> <strong><br /> Sinopse</strong><strong> de </strong><strong>caso</strong><strong> &ndash; </strong><strong>an&aacute;lise</strong> <strong>funcional</strong><strong> de </strong><strong>ejacula&ccedil;&atilde;o</strong> <strong>r&aacute;pida</strong> <br /> <br /> Jos&eacute; (nome fict&iacute;cio), 32 anos, heterossexual, noivo, queixa-se de ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida prim&aacute;ria. Ejacula, em m&eacute;dia, nos dois primeiros minutos da rela&ccedil;&atilde;o sexual.</p> <div><br /> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="5"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="313"> <p align="center"><strong>ANTECEDENTE</strong></p> </td> <td valign="top" width="321"> <p align="center"><strong>COMPORTAMENTO</strong></p> </td> <td valign="top" width="255"> <p align="center"><strong>CONSEQ&Uuml;&Ecirc;NCIA</strong></p> </td> </tr> <tr> <td valign="top" width="313"> <p>Pai <strong>&ldquo;tirava </strong><strong>sarro</strong><strong>&rdquo;</strong> quando ele era crian&ccedil;a falando que tinha &ldquo;o pinto pequeno&rdquo;;<br /> <strong>Nunca</strong><strong> trocou de </strong><strong>roupa</strong> na frente de ningu&eacute;m, com vergonha. Parou de jogar bola por este motivo(vesti&aacute;rio);<br /> Adulto seu p&ecirc;nis mede 15 cm, dentro dos padr&otilde;es. Tinha fimose, foi encaminhado por mim para opera&ccedil;&atilde;o com m&eacute;dico urologista;<br /> Primeira rela&ccedil;&atilde;o aos 16 anos com colega de col&eacute;gio, ejaculou r&aacute;pido e a <strong>colega</strong><strong> espalhou </strong><strong>pela</strong> <strong>escola</strong> <strong>que</strong> <strong>ele</strong> <strong>tinha</strong><strong> o </strong><strong>p&ecirc;nis</strong> <strong>fino</strong>, refor&ccedil;ando sua preocupa&ccedil;&atilde;o. Mudou de escola por vergonha;<br /> (estes eventos sensibilizaram o cliente a ejacular r&aacute;pido como fuga/esquiva por vergonha do p&ecirc;nis, numa hist&oacute;ria de refor&ccedil;o).</p> </td> <td valign="top" width="321"> <p>Na masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria n&atilde;o ejacula r&aacute;pido. Na masturba&ccedil;&atilde;o e na rela&ccedil;&atilde;o com a parceira (ambiente sexual) ejacula r&aacute;pido;<br /> Teve poucas namoradas (duas firmes)&nbsp; &ldquo;tinha vergonha&rdquo;;<br /> Procurou com muita freq&uuml;&ecirc;ncia garotas de programa e sempre ejaculou r&aacute;pido (aqui houve muito refor&ccedil;amento em esquema de refor&ccedil;o intermitente em intervalo. Em geral, este condicionamento resulta num comportamento est&aacute;vel e muito resistente &agrave; extin&ccedil;&atilde;o operante);<br /> N&atilde;o gosta que a parceira fa&ccedil;a sexo oral com vergonha;<br /> Relata ansiedade durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual; peito se fechando, medo da parceira comentar sobre seu p&ecirc;nis, tremor e muito suor.</p> </td> <td valign="top" width="255"> <p><strong>Refor&ccedil;o</strong> <strong>negativo</strong><strong> de </strong><strong>fuga</strong><strong>/</strong><strong>esquiva</strong> (ejacula r&aacute;pido porque sente muita vergonha do seu p&ecirc;nis e acha que n&atilde;o vai satisfazer nenhuma mulher). <br /> A funcionalidade da ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida &eacute; sair logo da rela&ccedil;&atilde;o sexual, pois &ldquo;fico tremendamente constrangido, achando que aquela mulher n&atilde;o t&aacute; gostando&rdquo;.<br /> <strong><br /> RESULTADO OBTIDO</strong><br /> Tratamento durou 16 sess&otilde;es;<br /> Atrav&eacute;s do uso da t&eacute;cnica de dessensibiliza&ccedil;&atilde;o extinguiu a fuga/ esquiva atrav&eacute;s de 32 exposi&ccedil;&otilde;es;<br /> A noiva colaborou bastante;<br /> Obteve o controle ejaculat&oacute;rio e parou com a masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria freq&uuml;ente &ndash; era uma esquiva para n&atilde;o enfrentar o ambiente sexual.</p> </td> </tr> </tbody> </table> <strong><br clear="all" /> Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: Skinner, B. F. (1974). <span style="text-decoration: underline;">Ci&ecirc;ncia</span><span style="text-decoration: underline;"> e </span><span style="text-decoration: underline;">comportamento</span><span style="text-decoration: underline;"> </span><span style="text-decoration: underline;">humano</span><span style="text-decoration: underline;">.</span> S&atilde;o Paulo: Edart.<br /><br /></strong>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> <br /> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> </div> Reforço 2012-08-10T19:18:23+00:00 2012-08-10T19:18:23+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/25-reforco Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pt4.jpg" alt="pt4" width="100" height="133" style="margin-right: 10px; float: left;" />O comportamento tem conseq&uuml;&ecirc;ncias e uma propriedade importante do comportamento &eacute; que ele pode ser afetado por suas conseq&uuml;&ecirc;ncias. (Catania, 1999). Um aspecto fundamental para entendermos como o comportamento ocorre &eacute; que, al&eacute;m da necessidade da exist&ecirc;ncia de um est&iacute;mulo, as conseq&uuml;&ecirc;ncias do comportamento afetam como o organismo vai se comportar. Em todos os ambientes em que vivemos as conseq&uuml;&ecirc;ncias est&atilde;o presentes e n&oacute;s aprendemos a discriminar se algo ser&aacute; refor&ccedil;ado ou punido.<br /> <br /> Uma das primeiras tentativas s&eacute;rias de estudar as mudan&ccedil;as ocasionadas pelas conseq&uuml;&ecirc;ncias do comportamento foi feita por E.L. Thorndike em 1898. (Skinner, 1974). Seus experimentos permitiram que se descobrisse uma lei importante: o comportamento se estabelece quando seguido de certas conseq&uuml;&ecirc;ncias. Os animais submetidos aos experimentos eram privados de alimentos e aprendiam a fugir da caixa-problema operando um dispositivo que abria a porta libertando-os para que saciasse sua fome com a comida (refor&ccedil;o) fora da caixa. Thorndike descobrira um princ&iacute;pio que ele denominou de Lei do Efeito. A lei passou por revis&otilde;es, mas sua ess&ecirc;ncia evidencia que a probabilidade de resposta pode ser aumentada por algumas conseq&uuml;&ecirc;ncias e reduzidas por outras (Catania, 1999).<br /> <br /> <strong>Refor&ccedil;o</strong><br /> Num experimento de laborat&oacute;rio as press&otilde;es &agrave; barra para liberar &aacute;gua, por um rato privado de &aacute;gua, aumentam quando a cada press&atilde;o &eacute; liberada &aacute;gua (refor&ccedil;o) e diminuem quando a press&atilde;o n&atilde;o libera &aacute;gua (extin&ccedil;&atilde;o). O cliente sempre volta ao restaurante X, pois a qualidade da comida e o atendimento aumentam a probabilidade do cliente procurar o restaurante X e n&atilde;o o Y. Estes dois exemplos ilustram o Princ&iacute;pio do Refor&ccedil;o: o responder aumenta quando produz refor&ccedil;adores. No rato a &aacute;gua e no homem a qualidade da comida e do atendimento. <br /> <br /> Para (Catania, 1999) o termo refor&ccedil;o &eacute; descritivo, n&atilde;o explicativo. Ele nomeia uma rela&ccedil;&atilde;o entre o comportamento e o ambiente. Esta rela&ccedil;&atilde;o inclui tr&ecirc;s propriedades: 1. as respostas devem ter conseq&uuml;&ecirc;ncias; 2. sua probabilidade deve aumentar, ou seja, as respostas ser&atilde;o mais prov&aacute;veis do que quando n&atilde;o tinham essas conseq&uuml;&ecirc;ncias; e 3. o aumento da probabilidade deve ocorrer porque a resposta tem essas conseq&uuml;&ecirc;ncias e n&atilde;o por outra raz&atilde;o qualquer.<br /> <br /> Durante nossa vida entramos em contato com in&uacute;meros ambientes e as conseq&uuml;&ecirc;ncias de muitas respostas permanecem constantes durante toda a vida. Mas, algumas respostas n&atilde;o s&atilde;o refor&ccedil;adoras e sim punidoras. No caso do ambiente que nos interesse analisar, o sexual, uma disfun&ccedil;&atilde;o sexual pode ocorrer como um punidor, trazendo sofrimento para o indiv&iacute;duo, merecendo tratamento. Encontramos uma variedade enorme de refor&ccedil;adores. Muitos provam sua efic&aacute;cia na primeira experi&ecirc;ncia que o organismo tem (um &uacute;nico refor&ccedil;o) outros adquirem suas propriedades ao longo da vida por uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;amento.<br /> <br /> <strong>Tipos de refor&ccedil;os</strong><br /> <em><strong>Refor&ccedil;o Incondicionado: </strong></em>&eacute; um refor&ccedil;ador que n&atilde;o depende de qualquer rela&ccedil;&atilde;o com outros refor&ccedil;adores. Uma rajada de vento com poeira eliciar&aacute; mais l&aacute;grimas e os olhos se fechar&atilde;o. <br /> <strong><em><br /> Refor&ccedil;o Condicionado:</em></strong> &eacute; aquele que se torna efetivo em virtude de sua rela&ccedil;&atilde;o com algum outro refor&ccedil;ador. A crian&ccedil;a faz a li&ccedil;&atilde;o de casa, pois sempre a professora elogia os alunos aplicados.<br /> <strong><em><br /> Refor&ccedil;o Generalizado:</em></strong> est&aacute; relacionado com outros poss&iacute;veis refor&ccedil;adores. Um bom exemplo deste refor&ccedil;o &eacute; o dinheiro.<br /> <br /> A aquisi&ccedil;&atilde;o do comportamento dar-se atrav&eacute;s do refor&ccedil;o. O refor&ccedil;o produz comportamentos que t&ecirc;m conseq&uuml;&ecirc;ncias. S&atilde;o estas conseq&uuml;&ecirc;ncias que denominamos de aprendizagem. Por exemplo, aprendemos desde cedo que n&atilde;o devemos passar no sinal vermelho, pois as conseq&uuml;&ecirc;ncias poder&atilde;o ser um atropelamento ou uma multa (puni&ccedil;&atilde;o).<br /> <br /> O <strong>refor&ccedil;o &eacute; positivo</strong> quando a conseq&uuml;&ecirc;ncia do responder &eacute; a adi&ccedil;&atilde;o de um est&iacute;mulo ao ambiente do organismo: a resposta acrescenta algo ao ambiente. O <strong>refor&ccedil;o &eacute; negativo</strong> quando a conseq&uuml;&ecirc;ncia do responder &eacute; a subtra&ccedil;&atilde;o de um est&iacute;mulo do ambiente do organismo: a resposta retira algo do ambiente. No ambiente sexual o refor&ccedil;o, tamb&eacute;m, faz a resposta refor&ccedil;ada aumentar mantendo-a (positivo) ou suprimindo-a (negativo). <br /> <br /> <strong>Exemplos</strong><br /> Marcelo nunca perde a ere&ccedil;&atilde;o ou ejacula r&aacute;pido com Dores, pois sente atra&ccedil;&atilde;o sexual por ela. Ela, que &eacute; o seu ambiente sexual, demonstra muito prazer no sexo: boa lubrifica&ccedil;&atilde;o e sempre tem orgasmo. Marcelo e Dores gostam deste ambiente que o refor&ccedil;a positivamente. <br /> <br /> Ricardo muitas vezes perde a ere&ccedil;&atilde;o na rela&ccedil;&atilde;o sexual com M&aacute;rcia no momento da penetra&ccedil;&atilde;o vaginal. Ela sente muita dor na penetra&ccedil;&atilde;o (Dispareunia) tem pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o e nunca o procura para sexo. Ricardo fica tenso neste ambiente que o refor&ccedil;a negativamente. Sua perda de ere&ccedil;&atilde;o na penetra&ccedil;&atilde;o vaginal &eacute; um refor&ccedil;o negativo de fuga, ele elimina o incomodo de provocar sempre dor em M&aacute;rcia quando faz a penetra&ccedil;&atilde;o. <br /> <br /> Jo&atilde;o sempre ejacula r&aacute;pido com Luiza, sua segunda namorada. Com Moema, sua primeira namorada, tinha medo de engravid&aacute;-la e sempre ejaculava antes da penetra&ccedil;&atilde;o - refor&ccedil;o negativo de esquiva, que &eacute; a preven&ccedil;&atilde;o de uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva, engravidar a parceira. Jo&atilde;o condicionou a ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida numa hist&oacute;ria de refor&ccedil;o com Moema e a generalizou para todos os ambiente sexuais. Observa&ccedil;&atilde;o: todos os nomes dos exemplos s&atilde;o fict&iacute;cios.</p> <p><strong>Refer&ecirc;ncias bibliogr&aacute;ficas: </strong><br /> Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cogni&ccedil;&atilde;o. Porto Alegre: Artmed.<br /> Skinner, B. F. (1974). Ci&ecirc;ncia e comportamento humano. 2. ed. S&atilde;o Paulo: Edart. <br /> Skinner, B. F. (1993). Sobre o behaviorismo. S&atilde;o Paulo: Cultrix.<br /> Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.</p> <p>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/pt4.jpg" alt="pt4" width="100" height="133" style="margin-right: 10px; float: left;" />O comportamento tem conseq&uuml;&ecirc;ncias e uma propriedade importante do comportamento &eacute; que ele pode ser afetado por suas conseq&uuml;&ecirc;ncias. (Catania, 1999). Um aspecto fundamental para entendermos como o comportamento ocorre &eacute; que, al&eacute;m da necessidade da exist&ecirc;ncia de um est&iacute;mulo, as conseq&uuml;&ecirc;ncias do comportamento afetam como o organismo vai se comportar. Em todos os ambientes em que vivemos as conseq&uuml;&ecirc;ncias est&atilde;o presentes e n&oacute;s aprendemos a discriminar se algo ser&aacute; refor&ccedil;ado ou punido.<br /> <br /> Uma das primeiras tentativas s&eacute;rias de estudar as mudan&ccedil;as ocasionadas pelas conseq&uuml;&ecirc;ncias do comportamento foi feita por E.L. Thorndike em 1898. (Skinner, 1974). Seus experimentos permitiram que se descobrisse uma lei importante: o comportamento se estabelece quando seguido de certas conseq&uuml;&ecirc;ncias. Os animais submetidos aos experimentos eram privados de alimentos e aprendiam a fugir da caixa-problema operando um dispositivo que abria a porta libertando-os para que saciasse sua fome com a comida (refor&ccedil;o) fora da caixa. Thorndike descobrira um princ&iacute;pio que ele denominou de Lei do Efeito. A lei passou por revis&otilde;es, mas sua ess&ecirc;ncia evidencia que a probabilidade de resposta pode ser aumentada por algumas conseq&uuml;&ecirc;ncias e reduzidas por outras (Catania, 1999).<br /> <br /> <strong>Refor&ccedil;o</strong><br /> Num experimento de laborat&oacute;rio as press&otilde;es &agrave; barra para liberar &aacute;gua, por um rato privado de &aacute;gua, aumentam quando a cada press&atilde;o &eacute; liberada &aacute;gua (refor&ccedil;o) e diminuem quando a press&atilde;o n&atilde;o libera &aacute;gua (extin&ccedil;&atilde;o). O cliente sempre volta ao restaurante X, pois a qualidade da comida e o atendimento aumentam a probabilidade do cliente procurar o restaurante X e n&atilde;o o Y. Estes dois exemplos ilustram o Princ&iacute;pio do Refor&ccedil;o: o responder aumenta quando produz refor&ccedil;adores. No rato a &aacute;gua e no homem a qualidade da comida e do atendimento. <br /> <br /> Para (Catania, 1999) o termo refor&ccedil;o &eacute; descritivo, n&atilde;o explicativo. Ele nomeia uma rela&ccedil;&atilde;o entre o comportamento e o ambiente. Esta rela&ccedil;&atilde;o inclui tr&ecirc;s propriedades: 1. as respostas devem ter conseq&uuml;&ecirc;ncias; 2. sua probabilidade deve aumentar, ou seja, as respostas ser&atilde;o mais prov&aacute;veis do que quando n&atilde;o tinham essas conseq&uuml;&ecirc;ncias; e 3. o aumento da probabilidade deve ocorrer porque a resposta tem essas conseq&uuml;&ecirc;ncias e n&atilde;o por outra raz&atilde;o qualquer.<br /> <br /> Durante nossa vida entramos em contato com in&uacute;meros ambientes e as conseq&uuml;&ecirc;ncias de muitas respostas permanecem constantes durante toda a vida. Mas, algumas respostas n&atilde;o s&atilde;o refor&ccedil;adoras e sim punidoras. No caso do ambiente que nos interesse analisar, o sexual, uma disfun&ccedil;&atilde;o sexual pode ocorrer como um punidor, trazendo sofrimento para o indiv&iacute;duo, merecendo tratamento. Encontramos uma variedade enorme de refor&ccedil;adores. Muitos provam sua efic&aacute;cia na primeira experi&ecirc;ncia que o organismo tem (um &uacute;nico refor&ccedil;o) outros adquirem suas propriedades ao longo da vida por uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;amento.<br /> <br /> <strong>Tipos de refor&ccedil;os</strong><br /> <em><strong>Refor&ccedil;o Incondicionado: </strong></em>&eacute; um refor&ccedil;ador que n&atilde;o depende de qualquer rela&ccedil;&atilde;o com outros refor&ccedil;adores. Uma rajada de vento com poeira eliciar&aacute; mais l&aacute;grimas e os olhos se fechar&atilde;o. <br /> <strong><em><br /> Refor&ccedil;o Condicionado:</em></strong> &eacute; aquele que se torna efetivo em virtude de sua rela&ccedil;&atilde;o com algum outro refor&ccedil;ador. A crian&ccedil;a faz a li&ccedil;&atilde;o de casa, pois sempre a professora elogia os alunos aplicados.<br /> <strong><em><br /> Refor&ccedil;o Generalizado:</em></strong> est&aacute; relacionado com outros poss&iacute;veis refor&ccedil;adores. Um bom exemplo deste refor&ccedil;o &eacute; o dinheiro.<br /> <br /> A aquisi&ccedil;&atilde;o do comportamento dar-se atrav&eacute;s do refor&ccedil;o. O refor&ccedil;o produz comportamentos que t&ecirc;m conseq&uuml;&ecirc;ncias. S&atilde;o estas conseq&uuml;&ecirc;ncias que denominamos de aprendizagem. Por exemplo, aprendemos desde cedo que n&atilde;o devemos passar no sinal vermelho, pois as conseq&uuml;&ecirc;ncias poder&atilde;o ser um atropelamento ou uma multa (puni&ccedil;&atilde;o).<br /> <br /> O <strong>refor&ccedil;o &eacute; positivo</strong> quando a conseq&uuml;&ecirc;ncia do responder &eacute; a adi&ccedil;&atilde;o de um est&iacute;mulo ao ambiente do organismo: a resposta acrescenta algo ao ambiente. O <strong>refor&ccedil;o &eacute; negativo</strong> quando a conseq&uuml;&ecirc;ncia do responder &eacute; a subtra&ccedil;&atilde;o de um est&iacute;mulo do ambiente do organismo: a resposta retira algo do ambiente. No ambiente sexual o refor&ccedil;o, tamb&eacute;m, faz a resposta refor&ccedil;ada aumentar mantendo-a (positivo) ou suprimindo-a (negativo). <br /> <br /> <strong>Exemplos</strong><br /> Marcelo nunca perde a ere&ccedil;&atilde;o ou ejacula r&aacute;pido com Dores, pois sente atra&ccedil;&atilde;o sexual por ela. Ela, que &eacute; o seu ambiente sexual, demonstra muito prazer no sexo: boa lubrifica&ccedil;&atilde;o e sempre tem orgasmo. Marcelo e Dores gostam deste ambiente que o refor&ccedil;a positivamente. <br /> <br /> Ricardo muitas vezes perde a ere&ccedil;&atilde;o na rela&ccedil;&atilde;o sexual com M&aacute;rcia no momento da penetra&ccedil;&atilde;o vaginal. Ela sente muita dor na penetra&ccedil;&atilde;o (Dispareunia) tem pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o e nunca o procura para sexo. Ricardo fica tenso neste ambiente que o refor&ccedil;a negativamente. Sua perda de ere&ccedil;&atilde;o na penetra&ccedil;&atilde;o vaginal &eacute; um refor&ccedil;o negativo de fuga, ele elimina o incomodo de provocar sempre dor em M&aacute;rcia quando faz a penetra&ccedil;&atilde;o. <br /> <br /> Jo&atilde;o sempre ejacula r&aacute;pido com Luiza, sua segunda namorada. Com Moema, sua primeira namorada, tinha medo de engravid&aacute;-la e sempre ejaculava antes da penetra&ccedil;&atilde;o - refor&ccedil;o negativo de esquiva, que &eacute; a preven&ccedil;&atilde;o de uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva, engravidar a parceira. Jo&atilde;o condicionou a ejacula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida numa hist&oacute;ria de refor&ccedil;o com Moema e a generalizou para todos os ambiente sexuais. Observa&ccedil;&atilde;o: todos os nomes dos exemplos s&atilde;o fict&iacute;cios.</p> <p><strong>Refer&ecirc;ncias bibliogr&aacute;ficas: </strong><br /> Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cogni&ccedil;&atilde;o. Porto Alegre: Artmed.<br /> Skinner, B. F. (1974). Ci&ecirc;ncia e comportamento humano. 2. ed. S&atilde;o Paulo: Edart. <br /> Skinner, B. F. (1993). Sobre o behaviorismo. S&atilde;o Paulo: Cultrix.<br /> Skinner, B. F. (2005). Quest&otilde;es recentes na an&aacute;lise comportamental. 5&ordf; ed. Campinas: Papirus.</p> <p>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Formação do repertório sexual 2012-08-10T19:17:24+00:00 2012-08-10T19:17:24+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/24-formacao-do-repertorio-sexual Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pt5.jpg" alt="pt5" width="100" height="133" style="margin-right: 10px; float: left;" />O ambiente onde somos criados &eacute; decisivo para forma&ccedil;&atilde;o do nosso Repert&oacute;rio Comportamental. Este ambiente ir&aacute; modelar um conjunto extenso de comportamentos que far&aacute; parte do repert&oacute;rio de cada um de n&oacute;s. Na aquisi&ccedil;&atilde;o da linguagem entre humanos, uma crian&ccedil;a entre um e seis anos de idade amplia seu vocabul&aacute;rio a uma taxa m&eacute;dia de cinco a oito palavras por dia; em torno de seis anos de idade, uma crian&ccedil;a provavelmente tem um vocabul&aacute;rio produtivo de milhares de palavras (Catania, 1999). <br /> <br /> A aquisi&ccedil;&atilde;o da linguagem &eacute; s&oacute; um aspecto da forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio. Uma infinidade enorme de outros comportamentos operantes &eacute; modelado ao longo da vida. Mas, &eacute; na inf&acirc;ncia que ocorre os condicionamentos decisivos para forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio. <br /> <br /> O comportamento verbal &eacute; explicado por suas conseq&uuml;&ecirc;ncias e o seu contexto. Suas conseq&uuml;&ecirc;ncias s&atilde;o resultados das a&ccedil;&otilde;es dos ouvintes. O comportamento verbal parece come&ccedil;ar por imita&ccedil;&atilde;o e depois &eacute; modelado pelas suas conseq&uuml;&ecirc;ncias, como receber refor&ccedil;amento positivo das pessoas que convivem com a crian&ccedil;a: muito bem, parab&eacute;ns!; repete para papai ouvir, carro vermelho, acertou!; que menina educada, falou obrigada, vem c&aacute; para a m&atilde;e te dar um beijo!, entre outros.<br /> <br /> Faz parte do repert&oacute;rio de um organismo, seja ele humano ou n&atilde;o-humano, um comportamento que este organismo pode emitir, no sentido de que o comportamento existe em um n&iacute;vel acima de zero, foi modelado ou, se extinto, pode ser rapidamente reinstalado (Catania, 1999). <br /> <strong><br /> Comportamento governado por regra e modelado por conting&ecirc;ncia</strong><br /> Quando dizemos que um comportamento &eacute; governado por regra (ou verbalmente) defini-se que uma regra controla determinado comportamento e esta regra &eacute; um tipo de est&iacute;mulo discriminativo (Sd) verbal para que o comportamento seja emitido. Pai (falante) diz para o filho (ouvinte): filho toda vez que sair do metr&ocirc;, tire o celular da cintura e ponha no bolso. A regra &eacute; dirigida, instru&iacute;da, comentada e estar sob controle de um Sd verbal, no caso o coment&aacute;rio do pai. Caso o pai n&atilde;o fale para o filho e num determinado dia o filho, ao sair do metr&ocirc;, tem seu celular roubado, a partir deste dia o filho, ao sair do metr&ocirc;, p&otilde;e o novo celular no bolso. Aqui o comportamento foi modelado por conting&ecirc;ncia. O ato de agora colocar o celular no bolso surgiu sem instru&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via, mas como conseq&uuml;&ecirc;ncia de uma puni&ccedil;&atilde;o a partir da intera&ccedil;&atilde;o com o ambiental. Colocar o celular no bolso neste contexto &eacute; um refor&ccedil;o negativo de esquiva que previne a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva, ser roubado de novo. <br /> <br /> Quando a pessoa demonstra o ato sem falar dele &eacute; um sinal de que o comportamento foi modelado por conting&ecirc;ncia como: quando o beb&ecirc; come&ccedil;a a engatinhar, vai se segurando nos m&oacute;veis, cai e levanta sucessivamente, at&eacute; aprende a andar; ou o adolescente que nunca cozinhou arroz, foi morar sozinho, e depois de queimar duas vezes a comida come&ccedil;ou a acertar o ponto do arroz.<br /> <br /> O comportamento governado por regras &eacute; um tipo de conhecimento declarativo, a pessoa &ldquo;sabe sobre&rdquo;. J&aacute; o comportamento modelado por conting&ecirc;ncias &eacute; um tipo de conhecimento operacional, a pessoa &ldquo;sabe como&rdquo;.<br /> <br /> Separamos comportamento governado por regra do modelado por conting&ecirc;ncia na tentativa de explicar como &eacute; formado nosso repert&oacute;rio comportamental. &Eacute; dif&iacute;cil pensar em exemplos puros de comportamento modelado por conting&ecirc;ncias porque muito de nosso comportamento come&ccedil;a com instru&ccedil;&atilde;o e passa a ser modelado pelas conting&ecirc;ncias quando se aproxima de sua forma final (Catania, 1999).<br /> <br /> &Eacute; inconceb&iacute;vel pensarmos algu&eacute;m cursar medicina e formar-se sem nunca ter tido uma aula pr&aacute;tica. As muitas horas de aulas te&oacute;ricas referem-se ao &ldquo;saber sobre&rdquo;, s&atilde;o as regras dos procedimentos. Depois &eacute; necess&aacute;rio o estudante &ldquo;saber como&rdquo;, estabelecendo as conting&ecirc;ncias na pr&aacute;tica do centro cir&uacute;rgico. L&aacute;, ele vai modelando seu comportamento de procedimentos cir&uacute;rgicos e incorporando todos estes operantes no seu repert&oacute;rio comportamental de m&eacute;dico cirurgi&atilde;o. As primeiras aproxima&ccedil;&otilde;es s&atilde;o grosseiras, porque est&atilde;o sobre controle das regras, que s&atilde;o corrigidas pelo m&eacute;dico mais experiente. O produto final, depois de v&aacute;rias tentativas, &eacute; o comportamento modelado por conting&ecirc;ncias que &eacute; refinado depois de repeti&ccedil;&otilde;es.<br /> <br /> <strong>Forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio comportamental sexual</strong><br /> A forma&ccedil;&atilde;o do nosso repert&oacute;rio sexual, tamb&eacute;m, &eacute; estabelecido por regras e conting&ecirc;ncias. Numa perspectiva da An&aacute;lise do Comportamento nosso repert&oacute;rio sexual &eacute; estabelecido atrav&eacute;s de influ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas, ambientais e das pr&aacute;ticas culturais. <br /> <br /> J&aacute; nascemos pr&eacute;-programados para respondermos a determinada estimula&ccedil;&atilde;o ambiental: a saliva eliciada por comida ou &aacute;cido na boca &eacute; um membro de uma classe de RESPONDENTES, que s&atilde;o classes de respostas definidas em termos dos est&iacute;mulos que as produzem fidedignamente. O comportamento de salivar a partir de uma estimula&ccedil;&atilde;o que vem do ambiente (comida na boca) foi selecionada filogeneticamente. A regi&atilde;o p&eacute;lvica nos organismo humanos foi selecionada com muitas termina&ccedil;&otilde;es nervosas em particular a glande no homem e o clit&oacute;ris na mulher. Estimula&ccedil;&otilde;es ambientais, o ro&ccedil;ar, nesta regi&atilde;o mesmo em organismos com pouca idade ir&aacute; provocar uma rea&ccedil;&atilde;o respondente, ou seja, a elicia&ccedil;&atilde;o de uma resposta excitat&oacute;ria de tumesc&ecirc;ncia.<br /> <br /> Aprendemos durante a inf&acirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia (por regras e conting&ecirc;ncias) que ro&ccedil;ando algo no p&ecirc;nis ser&aacute; eliciada uma resposta prazerosa. Atrav&eacute;s dos jogos sexuais infantis, das regras que s&atilde;o passadas pelos mais velhos e das conting&ecirc;ncias estabelecidas nas primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais forma-se o repert&oacute;rio sexual definindo os OPERANTES, que s&atilde;o classes de respostas definidas em termos de est&iacute;mulos que produzem conseq&uuml;&ecirc;ncias. O operante &eacute; o comportamento mais prov&aacute;vel na presen&ccedil;a de um est&iacute;mulo discriminativo devido a uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;o na sua presen&ccedil;a. Constru&iacute;mos um operante ao tornarmos um refor&ccedil;o contingente a uma resposta. A maneira como ocorreu &agrave;s primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais, o refor&ccedil;amento (orgasmo e ejacula&ccedil;&atilde;o), dentre outros, definir&aacute; classes de operantes. <br /> <strong><br /> Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: </strong><br /> Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cogni&ccedil;&atilde;o. Porto Alegre: Artmed.<br /><br />Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/pt5.jpg" alt="pt5" width="100" height="133" style="margin-right: 10px; float: left;" />O ambiente onde somos criados &eacute; decisivo para forma&ccedil;&atilde;o do nosso Repert&oacute;rio Comportamental. Este ambiente ir&aacute; modelar um conjunto extenso de comportamentos que far&aacute; parte do repert&oacute;rio de cada um de n&oacute;s. Na aquisi&ccedil;&atilde;o da linguagem entre humanos, uma crian&ccedil;a entre um e seis anos de idade amplia seu vocabul&aacute;rio a uma taxa m&eacute;dia de cinco a oito palavras por dia; em torno de seis anos de idade, uma crian&ccedil;a provavelmente tem um vocabul&aacute;rio produtivo de milhares de palavras (Catania, 1999). <br /> <br /> A aquisi&ccedil;&atilde;o da linguagem &eacute; s&oacute; um aspecto da forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio. Uma infinidade enorme de outros comportamentos operantes &eacute; modelado ao longo da vida. Mas, &eacute; na inf&acirc;ncia que ocorre os condicionamentos decisivos para forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio. <br /> <br /> O comportamento verbal &eacute; explicado por suas conseq&uuml;&ecirc;ncias e o seu contexto. Suas conseq&uuml;&ecirc;ncias s&atilde;o resultados das a&ccedil;&otilde;es dos ouvintes. O comportamento verbal parece come&ccedil;ar por imita&ccedil;&atilde;o e depois &eacute; modelado pelas suas conseq&uuml;&ecirc;ncias, como receber refor&ccedil;amento positivo das pessoas que convivem com a crian&ccedil;a: muito bem, parab&eacute;ns!; repete para papai ouvir, carro vermelho, acertou!; que menina educada, falou obrigada, vem c&aacute; para a m&atilde;e te dar um beijo!, entre outros.<br /> <br /> Faz parte do repert&oacute;rio de um organismo, seja ele humano ou n&atilde;o-humano, um comportamento que este organismo pode emitir, no sentido de que o comportamento existe em um n&iacute;vel acima de zero, foi modelado ou, se extinto, pode ser rapidamente reinstalado (Catania, 1999). <br /> <strong><br /> Comportamento governado por regra e modelado por conting&ecirc;ncia</strong><br /> Quando dizemos que um comportamento &eacute; governado por regra (ou verbalmente) defini-se que uma regra controla determinado comportamento e esta regra &eacute; um tipo de est&iacute;mulo discriminativo (Sd) verbal para que o comportamento seja emitido. Pai (falante) diz para o filho (ouvinte): filho toda vez que sair do metr&ocirc;, tire o celular da cintura e ponha no bolso. A regra &eacute; dirigida, instru&iacute;da, comentada e estar sob controle de um Sd verbal, no caso o coment&aacute;rio do pai. Caso o pai n&atilde;o fale para o filho e num determinado dia o filho, ao sair do metr&ocirc;, tem seu celular roubado, a partir deste dia o filho, ao sair do metr&ocirc;, p&otilde;e o novo celular no bolso. Aqui o comportamento foi modelado por conting&ecirc;ncia. O ato de agora colocar o celular no bolso surgiu sem instru&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via, mas como conseq&uuml;&ecirc;ncia de uma puni&ccedil;&atilde;o a partir da intera&ccedil;&atilde;o com o ambiental. Colocar o celular no bolso neste contexto &eacute; um refor&ccedil;o negativo de esquiva que previne a estimula&ccedil;&atilde;o aversiva, ser roubado de novo. <br /> <br /> Quando a pessoa demonstra o ato sem falar dele &eacute; um sinal de que o comportamento foi modelado por conting&ecirc;ncia como: quando o beb&ecirc; come&ccedil;a a engatinhar, vai se segurando nos m&oacute;veis, cai e levanta sucessivamente, at&eacute; aprende a andar; ou o adolescente que nunca cozinhou arroz, foi morar sozinho, e depois de queimar duas vezes a comida come&ccedil;ou a acertar o ponto do arroz.<br /> <br /> O comportamento governado por regras &eacute; um tipo de conhecimento declarativo, a pessoa &ldquo;sabe sobre&rdquo;. J&aacute; o comportamento modelado por conting&ecirc;ncias &eacute; um tipo de conhecimento operacional, a pessoa &ldquo;sabe como&rdquo;.<br /> <br /> Separamos comportamento governado por regra do modelado por conting&ecirc;ncia na tentativa de explicar como &eacute; formado nosso repert&oacute;rio comportamental. &Eacute; dif&iacute;cil pensar em exemplos puros de comportamento modelado por conting&ecirc;ncias porque muito de nosso comportamento come&ccedil;a com instru&ccedil;&atilde;o e passa a ser modelado pelas conting&ecirc;ncias quando se aproxima de sua forma final (Catania, 1999).<br /> <br /> &Eacute; inconceb&iacute;vel pensarmos algu&eacute;m cursar medicina e formar-se sem nunca ter tido uma aula pr&aacute;tica. As muitas horas de aulas te&oacute;ricas referem-se ao &ldquo;saber sobre&rdquo;, s&atilde;o as regras dos procedimentos. Depois &eacute; necess&aacute;rio o estudante &ldquo;saber como&rdquo;, estabelecendo as conting&ecirc;ncias na pr&aacute;tica do centro cir&uacute;rgico. L&aacute;, ele vai modelando seu comportamento de procedimentos cir&uacute;rgicos e incorporando todos estes operantes no seu repert&oacute;rio comportamental de m&eacute;dico cirurgi&atilde;o. As primeiras aproxima&ccedil;&otilde;es s&atilde;o grosseiras, porque est&atilde;o sobre controle das regras, que s&atilde;o corrigidas pelo m&eacute;dico mais experiente. O produto final, depois de v&aacute;rias tentativas, &eacute; o comportamento modelado por conting&ecirc;ncias que &eacute; refinado depois de repeti&ccedil;&otilde;es.<br /> <br /> <strong>Forma&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio comportamental sexual</strong><br /> A forma&ccedil;&atilde;o do nosso repert&oacute;rio sexual, tamb&eacute;m, &eacute; estabelecido por regras e conting&ecirc;ncias. Numa perspectiva da An&aacute;lise do Comportamento nosso repert&oacute;rio sexual &eacute; estabelecido atrav&eacute;s de influ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas, ambientais e das pr&aacute;ticas culturais. <br /> <br /> J&aacute; nascemos pr&eacute;-programados para respondermos a determinada estimula&ccedil;&atilde;o ambiental: a saliva eliciada por comida ou &aacute;cido na boca &eacute; um membro de uma classe de RESPONDENTES, que s&atilde;o classes de respostas definidas em termos dos est&iacute;mulos que as produzem fidedignamente. O comportamento de salivar a partir de uma estimula&ccedil;&atilde;o que vem do ambiente (comida na boca) foi selecionada filogeneticamente. A regi&atilde;o p&eacute;lvica nos organismo humanos foi selecionada com muitas termina&ccedil;&otilde;es nervosas em particular a glande no homem e o clit&oacute;ris na mulher. Estimula&ccedil;&otilde;es ambientais, o ro&ccedil;ar, nesta regi&atilde;o mesmo em organismos com pouca idade ir&aacute; provocar uma rea&ccedil;&atilde;o respondente, ou seja, a elicia&ccedil;&atilde;o de uma resposta excitat&oacute;ria de tumesc&ecirc;ncia.<br /> <br /> Aprendemos durante a inf&acirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia (por regras e conting&ecirc;ncias) que ro&ccedil;ando algo no p&ecirc;nis ser&aacute; eliciada uma resposta prazerosa. Atrav&eacute;s dos jogos sexuais infantis, das regras que s&atilde;o passadas pelos mais velhos e das conting&ecirc;ncias estabelecidas nas primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais forma-se o repert&oacute;rio sexual definindo os OPERANTES, que s&atilde;o classes de respostas definidas em termos de est&iacute;mulos que produzem conseq&uuml;&ecirc;ncias. O operante &eacute; o comportamento mais prov&aacute;vel na presen&ccedil;a de um est&iacute;mulo discriminativo devido a uma hist&oacute;ria de refor&ccedil;o na sua presen&ccedil;a. Constru&iacute;mos um operante ao tornarmos um refor&ccedil;o contingente a uma resposta. A maneira como ocorreu &agrave;s primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais, o refor&ccedil;amento (orgasmo e ejacula&ccedil;&atilde;o), dentre outros, definir&aacute; classes de operantes. <br /> <strong><br /> Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: </strong><br /> Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cogni&ccedil;&atilde;o. Porto Alegre: Artmed.<br /><br />Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Contingências de reforço 2012-08-10T19:16:21+00:00 2012-08-10T19:16:21+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/23-contingencias-de-reforco Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/daviddd.jpg" alt="daviddd" width="100" height="211" style="margin-right: 10px; float: left;" />As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o e poder&aacute; ter uma explica&ccedil;&atilde;o de uma poss&iacute;vel disfun&ccedil;&atilde;o sexual de origem n&atilde;o-org&acirc;nica. Partimos sempre do princ&iacute;pio que qualquer comportamento &eacute; determinado por algo, existindo uma rela&ccedil;&atilde;o causal na sua determina&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A an&aacute;lise do comportamento objetiva evidenciar quais s&atilde;o as leis que determinam como os organismos se comportam. Ao contr&aacute;rio da Psicologia tradicional introspectiva que destaca o papel de algo nomeado de &ldquo;mente&rdquo; na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento, a an&aacute;lise do comportamento acredita que o comportamento ocorre atrav&eacute;s das conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o na inter-rela&ccedil;&atilde;o entre o organismo e o ambiente. A terapia comportamental aplica os princ&iacute;pios da an&aacute;lise do comportamento.</p> <p><strong>Conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o</strong></p> <p>O conceito de conting&ecirc;ncia na an&aacute;lise do comportamento &eacute; ligado ao entendimento de que quando emitimos uma resposta, e esta resposta &eacute; de alguma forma refor&ccedil;ada pelo ambiente, ocorrer&aacute; um aumento na probabilidade desta mesma resposta ocorrer no futuro devido a sua conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora. <em>Todo comportamento &eacute; determinado, direta ou indiretamente, pelas conseq&uuml;&ecirc;ncias.</em> (Skinner, 1993).</p> <p>Para ilustrar o conceito vejamos um de simples entendimento: Jos&eacute; aprendeu com o seu pai a ser pontual em tudo que faz. Ele come&ccedil;ou no novo emprego e agora sai com uma hora de anteced&ecirc;ncia da sua casa para o trabalho. No trabalho anterior sa&iacute;a 40 minutos. Sair uma hora de casa para o trabalho agora &eacute; refor&ccedil;ador - a conseq&uuml;&ecirc;ncia ser&aacute; n&atilde;o chegar atrasado ao novo trabalho. A nova conting&ecirc;ncia ambiental (novo trabalho mais distante da sua casa) alterou o comportamento de Jos&eacute; (agora sair uma hora antes, n&atilde;o mais 40 minutos), pois discrimina uma nova conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora (chegar no hor&aacute;rio no novo trabalho). <em>Uma resposta refor&ccedil;ada numa determinada ocasi&atilde;o tem maior probabilidade de ocorrer em ocasi&atilde;o que lhe seja muito semelhante; em virtude, por&eacute;m, de um processo chamado de generaliza&ccedil;&atilde;o, pode surgir em ocasi&otilde;es que partilhem apenas algumas dessas mesmas propriedades.</em> (Skinner, 1993).</p> <p>S&atilde;o as conting&ecirc;ncias ambientais que est&atilde;o todo tempo controlando nosso comportamento. Elas determinam como iremos nos comportar. Para mudar o comportamento de uma pessoa temos que arranjar novas conting&ecirc;ncias para se obter o comportamento desejado. Uma pessoa &eacute; modificada pelas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o em que age... (Skinner, 1993). Na Terapia Comportamental fazemos arranjos de conting&ecirc;ncias no ambiente do cliente para extinguir o comportamento problema e promover o comportamento desejado.</p> <p><strong>Sinopse de Caso &ndash; Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til</strong></p> <p>Ramon (nome fict&iacute;cio), 33 anos, executivo, separado, heterossexual, sem filhos, queixa-se de Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til. Indicado para tratamento terap&ecirc;utico por m&eacute;dico urologista depois de submeter-se aos exames laboratoriais de rotina e se constatar que nada org&acirc;nico estaria associado &agrave; disfun&ccedil;&atilde;o. O cliente foi casado com Maria (nome fict&iacute;cio) durante nove anos. Ela foi sua &uacute;nica namorada e a mulher com quem fez sexo pela primeira vez. Conheceram-se na adolesc&ecirc;ncia. O cliente relata que, desde as primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais, Maria se queixava muito de dor na penetra&ccedil;&atilde;o e em sua opini&atilde;o &ldquo;ela n&atilde;o relaxava o suficiente&rdquo;. Durante o namoro e o casamento nunca tiveram uma vida sexual regular.</p> <p>Ele sempre tomava a iniciativa para terem rela&ccedil;&otilde;es sexuais. Ocorriam poucas preliminares. Na quase totalidade das rela&ccedil;&otilde;es sexuais ele n&atilde;o conseguia fazer toda penetra&ccedil;&atilde;o vaginal devido &agrave;s dores sentidas por Maria e a pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o vaginal. Nas preliminares ele conseguia manter a ere&ccedil;&atilde;o, mas na hora da penetra&ccedil;&atilde;o perdia a ere&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Como consequ&ecirc;ncia, Ramon ou ejaculava r&aacute;pido ou perdia a ere&ccedil;&atilde;o. Perder a ere&ccedil;&atilde;o na hora que posicionava o p&ecirc;nis para fazer a penetra&ccedil;&atilde;o vaginal era mais comum. A masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria, onde ele n&atilde;o perdia a ere&ccedil;&atilde;o, passou a fazer parte da vida sexual do cliente j&aacute; que Maria demonstrava pouco interesse em ter rela&ccedil;&atilde;o sexual.</p> <p>O dado cl&iacute;nico importante neste relato &eacute; que ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o na hora da penetra&ccedil;&atilde;o quando posicionava o p&ecirc;nis no intr&oacute;ito vaginal. Ele for&ccedil;ava o p&ecirc;nis para encaixar-se na vagina e o p&ecirc;nis quase sempre n&atilde;o entrava na sua totalidade, neste momento ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o. Algumas vezes ele se masturbava e/ou fazia estimula&ccedil;&atilde;o clitoriana com os dedos em Maria para ela obter o orgasmo. Ele n&atilde;o sabe se ela tinha orgasmo.</p> <p>Uma pergunta que surge inicialmente &eacute; por que mesmo com a vida sexual irregular e insatisfat&oacute;ria para o cliente, o casamento manteve-se por nove anos? Apesar de o cliente declarar que n&atilde;o tinha uma &ldquo;vida sexual legal&rdquo; - <em>punidor</em>, Maria tinha uma s&eacute;rie de &ldquo;atributos que me faziam muito bem. Era uma mulher linda e eu gosto de mulheres bonitas que se cuidam, uma mulher de sucesso profissional e eu tinha uma liga&ccedil;&atilde;o muito forte com a fam&iacute;lia dela.&rdquo; Estes refor&ccedil;adores mantinham o casamento de Ramon. Mas, o cliente declara &ldquo;que depois dos 30 anos de idade comecei a questionar minha vida sexual da&iacute; minha decis&atilde;o de terminar o casamento&rdquo;.</p> <p>Separado de Maria, Ramon &ldquo;fica com uma mo&ccedil;a de 25 anos&rdquo; e sempre perde a ere&ccedil;&atilde;o. Come&ccedil;a a se preocupar num padr&atilde;o de rumina&ccedil;&atilde;o agora apresentando muita ansiedade antes do sexo. Sai com v&aacute;rias garotas de programa e n&atilde;o consegue manter a ere&ccedil;&atilde;o. At&eacute; que resolve procurar ajuda profissional.</p> <center><strong>An&aacute;lise de Caso</strong></center> <p>Perder a ere&ccedil;&atilde;o na hora da penetra&ccedil;&atilde;o foi um comportamento contingeciando por v&aacute;rios anos de refor&ccedil;amento. Ramon sensibilizou seu organismo com a perda da ere&ccedil;&atilde;o neste contexto sexual. Num processo de generaliza&ccedil;&atilde;o este comportamento foi levado para outros contextos sexuais, com suas novas parceiras. Ao contr&aacute;rio do que ele imaginava n&atilde;o era a ansiedade que provocava a Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til, mas sim a hist&oacute;ria de refor&ccedil;amento: as conting&ecirc;ncias passadas. Por que com Maria ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o? Porque, provavelmente, as seguintes causas/vari&aacute;veis determinaram o condicionamento de perder a ere&ccedil;&atilde;o: 1) devido &agrave;s dores que Maria sentia uma poss&iacute;vel Dispareunia; 2) a falta de excita&ccedil;&atilde;o sexual de Maria, com pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o; 3) a dificuldade de fazer a penetra&ccedil;&atilde;o; e 4) sentido a aus&ecirc;ncia de receptividade sexual da mulher &ldquo;eu desanimava, desistia&rdquo;, segundo relato de Ramon. Estas vari&aacute;veis criavam um ambiente aversivo, ent&atilde;o, perder a ere&ccedil;&atilde;o tinha uma conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora: deixar de provocar dor em Maria. Perder a ere&ccedil;&atilde;o era um refor&ccedil;o negativo de fuga, tinha como fun&ccedil;&atilde;o eliminar uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva em Maria. Ramon, incentivado pela nova namorada, fez a terapia sexual comportamental que dessensibilizou a Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til. O tratamento durou 20 sess&otilde;es e ele recuperou sua ere&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: Skinner, B. F. (1993). <span style="text-decoration: underline;">Sobre o behaviorismo</span>. S&atilde;o Paulo: Cultrix.</p> <p>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br</p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/daviddd.jpg" alt="daviddd" width="100" height="211" style="margin-right: 10px; float: left;" />As rela&ccedil;&otilde;es entre organismo e ambiente s&atilde;o chamadas de conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o. O terapeuta ir&aacute; identificar e demonstrar, atrav&eacute;s de hip&oacute;teses, as rela&ccedil;&otilde;es funcionais existentes nestas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o e poder&aacute; ter uma explica&ccedil;&atilde;o de uma poss&iacute;vel disfun&ccedil;&atilde;o sexual de origem n&atilde;o-org&acirc;nica. Partimos sempre do princ&iacute;pio que qualquer comportamento &eacute; determinado por algo, existindo uma rela&ccedil;&atilde;o causal na sua determina&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A an&aacute;lise do comportamento objetiva evidenciar quais s&atilde;o as leis que determinam como os organismos se comportam. Ao contr&aacute;rio da Psicologia tradicional introspectiva que destaca o papel de algo nomeado de &ldquo;mente&rdquo; na determina&ccedil;&atilde;o do comportamento, a an&aacute;lise do comportamento acredita que o comportamento ocorre atrav&eacute;s das conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o na inter-rela&ccedil;&atilde;o entre o organismo e o ambiente. A terapia comportamental aplica os princ&iacute;pios da an&aacute;lise do comportamento.</p> <p><strong>Conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o</strong></p> <p>O conceito de conting&ecirc;ncia na an&aacute;lise do comportamento &eacute; ligado ao entendimento de que quando emitimos uma resposta, e esta resposta &eacute; de alguma forma refor&ccedil;ada pelo ambiente, ocorrer&aacute; um aumento na probabilidade desta mesma resposta ocorrer no futuro devido a sua conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora. <em>Todo comportamento &eacute; determinado, direta ou indiretamente, pelas conseq&uuml;&ecirc;ncias.</em> (Skinner, 1993).</p> <p>Para ilustrar o conceito vejamos um de simples entendimento: Jos&eacute; aprendeu com o seu pai a ser pontual em tudo que faz. Ele come&ccedil;ou no novo emprego e agora sai com uma hora de anteced&ecirc;ncia da sua casa para o trabalho. No trabalho anterior sa&iacute;a 40 minutos. Sair uma hora de casa para o trabalho agora &eacute; refor&ccedil;ador - a conseq&uuml;&ecirc;ncia ser&aacute; n&atilde;o chegar atrasado ao novo trabalho. A nova conting&ecirc;ncia ambiental (novo trabalho mais distante da sua casa) alterou o comportamento de Jos&eacute; (agora sair uma hora antes, n&atilde;o mais 40 minutos), pois discrimina uma nova conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora (chegar no hor&aacute;rio no novo trabalho). <em>Uma resposta refor&ccedil;ada numa determinada ocasi&atilde;o tem maior probabilidade de ocorrer em ocasi&atilde;o que lhe seja muito semelhante; em virtude, por&eacute;m, de um processo chamado de generaliza&ccedil;&atilde;o, pode surgir em ocasi&otilde;es que partilhem apenas algumas dessas mesmas propriedades.</em> (Skinner, 1993).</p> <p>S&atilde;o as conting&ecirc;ncias ambientais que est&atilde;o todo tempo controlando nosso comportamento. Elas determinam como iremos nos comportar. Para mudar o comportamento de uma pessoa temos que arranjar novas conting&ecirc;ncias para se obter o comportamento desejado. Uma pessoa &eacute; modificada pelas conting&ecirc;ncias de refor&ccedil;o em que age... (Skinner, 1993). Na Terapia Comportamental fazemos arranjos de conting&ecirc;ncias no ambiente do cliente para extinguir o comportamento problema e promover o comportamento desejado.</p> <p><strong>Sinopse de Caso &ndash; Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til</strong></p> <p>Ramon (nome fict&iacute;cio), 33 anos, executivo, separado, heterossexual, sem filhos, queixa-se de Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til. Indicado para tratamento terap&ecirc;utico por m&eacute;dico urologista depois de submeter-se aos exames laboratoriais de rotina e se constatar que nada org&acirc;nico estaria associado &agrave; disfun&ccedil;&atilde;o. O cliente foi casado com Maria (nome fict&iacute;cio) durante nove anos. Ela foi sua &uacute;nica namorada e a mulher com quem fez sexo pela primeira vez. Conheceram-se na adolesc&ecirc;ncia. O cliente relata que, desde as primeiras rela&ccedil;&otilde;es sexuais, Maria se queixava muito de dor na penetra&ccedil;&atilde;o e em sua opini&atilde;o &ldquo;ela n&atilde;o relaxava o suficiente&rdquo;. Durante o namoro e o casamento nunca tiveram uma vida sexual regular.</p> <p>Ele sempre tomava a iniciativa para terem rela&ccedil;&otilde;es sexuais. Ocorriam poucas preliminares. Na quase totalidade das rela&ccedil;&otilde;es sexuais ele n&atilde;o conseguia fazer toda penetra&ccedil;&atilde;o vaginal devido &agrave;s dores sentidas por Maria e a pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o vaginal. Nas preliminares ele conseguia manter a ere&ccedil;&atilde;o, mas na hora da penetra&ccedil;&atilde;o perdia a ere&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Como consequ&ecirc;ncia, Ramon ou ejaculava r&aacute;pido ou perdia a ere&ccedil;&atilde;o. Perder a ere&ccedil;&atilde;o na hora que posicionava o p&ecirc;nis para fazer a penetra&ccedil;&atilde;o vaginal era mais comum. A masturba&ccedil;&atilde;o solit&aacute;ria, onde ele n&atilde;o perdia a ere&ccedil;&atilde;o, passou a fazer parte da vida sexual do cliente j&aacute; que Maria demonstrava pouco interesse em ter rela&ccedil;&atilde;o sexual.</p> <p>O dado cl&iacute;nico importante neste relato &eacute; que ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o na hora da penetra&ccedil;&atilde;o quando posicionava o p&ecirc;nis no intr&oacute;ito vaginal. Ele for&ccedil;ava o p&ecirc;nis para encaixar-se na vagina e o p&ecirc;nis quase sempre n&atilde;o entrava na sua totalidade, neste momento ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o. Algumas vezes ele se masturbava e/ou fazia estimula&ccedil;&atilde;o clitoriana com os dedos em Maria para ela obter o orgasmo. Ele n&atilde;o sabe se ela tinha orgasmo.</p> <p>Uma pergunta que surge inicialmente &eacute; por que mesmo com a vida sexual irregular e insatisfat&oacute;ria para o cliente, o casamento manteve-se por nove anos? Apesar de o cliente declarar que n&atilde;o tinha uma &ldquo;vida sexual legal&rdquo; - <em>punidor</em>, Maria tinha uma s&eacute;rie de &ldquo;atributos que me faziam muito bem. Era uma mulher linda e eu gosto de mulheres bonitas que se cuidam, uma mulher de sucesso profissional e eu tinha uma liga&ccedil;&atilde;o muito forte com a fam&iacute;lia dela.&rdquo; Estes refor&ccedil;adores mantinham o casamento de Ramon. Mas, o cliente declara &ldquo;que depois dos 30 anos de idade comecei a questionar minha vida sexual da&iacute; minha decis&atilde;o de terminar o casamento&rdquo;.</p> <p>Separado de Maria, Ramon &ldquo;fica com uma mo&ccedil;a de 25 anos&rdquo; e sempre perde a ere&ccedil;&atilde;o. Come&ccedil;a a se preocupar num padr&atilde;o de rumina&ccedil;&atilde;o agora apresentando muita ansiedade antes do sexo. Sai com v&aacute;rias garotas de programa e n&atilde;o consegue manter a ere&ccedil;&atilde;o. At&eacute; que resolve procurar ajuda profissional.</p> <center><strong>An&aacute;lise de Caso</strong></center> <p>Perder a ere&ccedil;&atilde;o na hora da penetra&ccedil;&atilde;o foi um comportamento contingeciando por v&aacute;rios anos de refor&ccedil;amento. Ramon sensibilizou seu organismo com a perda da ere&ccedil;&atilde;o neste contexto sexual. Num processo de generaliza&ccedil;&atilde;o este comportamento foi levado para outros contextos sexuais, com suas novas parceiras. Ao contr&aacute;rio do que ele imaginava n&atilde;o era a ansiedade que provocava a Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til, mas sim a hist&oacute;ria de refor&ccedil;amento: as conting&ecirc;ncias passadas. Por que com Maria ele perdia a ere&ccedil;&atilde;o? Porque, provavelmente, as seguintes causas/vari&aacute;veis determinaram o condicionamento de perder a ere&ccedil;&atilde;o: 1) devido &agrave;s dores que Maria sentia uma poss&iacute;vel Dispareunia; 2) a falta de excita&ccedil;&atilde;o sexual de Maria, com pouca lubrifica&ccedil;&atilde;o; 3) a dificuldade de fazer a penetra&ccedil;&atilde;o; e 4) sentido a aus&ecirc;ncia de receptividade sexual da mulher &ldquo;eu desanimava, desistia&rdquo;, segundo relato de Ramon. Estas vari&aacute;veis criavam um ambiente aversivo, ent&atilde;o, perder a ere&ccedil;&atilde;o tinha uma conseq&uuml;&ecirc;ncia refor&ccedil;adora: deixar de provocar dor em Maria. Perder a ere&ccedil;&atilde;o era um refor&ccedil;o negativo de fuga, tinha como fun&ccedil;&atilde;o eliminar uma estimula&ccedil;&atilde;o aversiva em Maria. Ramon, incentivado pela nova namorada, fez a terapia sexual comportamental que dessensibilizou a Disfun&ccedil;&atilde;o Er&eacute;til. O tratamento durou 20 sess&otilde;es e ele recuperou sua ere&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Refer&ecirc;ncia bibliogr&aacute;fica: Skinner, B. F. (1993). <span style="text-decoration: underline;">Sobre o behaviorismo</span>. S&atilde;o Paulo: Cultrix.</p> <p>Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br</p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> O Clitóris 2012-08-10T19:13:18+00:00 2012-08-10T19:13:18+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/22-o-clitoris Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/cli.jpg" alt="cli" width="158" height="88" style="margin-right: 10px; float: left;" />O clit&oacute;ris &eacute; uma estrutura presente no &oacute;rg&atilde;o genital da mulher que ocupa quase toda a vulva, que &eacute; a parte da frente da vagina. &Aacute;rea extremamente sens&iacute;vel da vulva, &eacute; no clit&oacute;ris que a maioria das mulheres se estimulam ou devem ser estimuladas para chegarem ao orgasmo. O clit&oacute;ris &eacute; formado por um tipo de tecido semelhante ao do p&ecirc;nis, que &eacute; capaz de ficar er&eacute;til na excita&ccedil;&atilde;o sexual.<br /><br />Na parte interna dos l&aacute;bios externos ficam as chamadas pernas do clit&oacute;ris. Logo depois do orgasmo da mulher a vulva fica muito crescida, por conta da congest&atilde;o sang&uuml;&iacute;nea.&nbsp; Geralmente o clit&oacute;ris fica t&atilde;o inchado depois da rela&ccedil;&atilde;o, que &eacute; dif&iacute;cil urinar, pois a uretra fica prensada pelo clit&oacute;ris aumentado.</p> <p align="justify"><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/cli1.jpg" alt="cli1" width="424" height="326" style="margin-right: 10px; float: left;" />O denominado&nbsp; sistema clitoridiano&nbsp; conta com 18 estruturas anat&ocirc;micas distintas, formada por ricas termina&ccedil;&otilde;es nervosas. &Eacute; localizada, uma parte em volta da uretra e outra parte vai at&eacute; o per&iacute;neo, que &eacute; o espa&ccedil;o entre a abertura da vagina e do &acirc;nus. Al&eacute;m, de ter ramifica&ccedil;&otilde;es para a raiz das coxas.</p> <p align="justify">A estrutura&nbsp; do clit&oacute;ris mais evidente &eacute; a sua glande, que &eacute; extremamente sens&iacute;vel. Embora bem menor em tamanho que a glande do p&ecirc;nis, a glande do clit&oacute;ris tem 4 vezes mais termina&ccedil;&otilde;es nervosas.&nbsp; Ela &eacute; coberta por uma capinha chamada de prep&uacute;cio.</p> <p align="justify">Da glande do clit&oacute;ris surgem duas pregas de pele que descem at&eacute; a abertura da vagina. Essas pregas s&atilde;o chamadas em geral de pequenos l&aacute;bios, ou l&aacute;bios internos. Existe uma enorme varia&ccedil;&atilde;o anat&ocirc;mica dos pequenos l&aacute;bios, podendo ser pequenos, grandes ou m&eacute;dios.</p> <p align="justify">Antigamente, existia a cren&ccedil;a de que a mulher deveria ter o orgasmo pela vagina, atrav&eacute;s da penetra&ccedil;&atilde;o do p&ecirc;nis.&nbsp; Erroneamente, se acreditava, que a mulher que gozava com a estimula&ccedil;&atilde;o do clit&oacute;ris era anormal e problem&aacute;tica.</p> <p align="justify">Tanto na masturba&ccedil;&atilde;o como na rela&ccedil;&atilde;o sexual, geralmente, as mulheres&nbsp; gostam de uma manipula&ccedil;&atilde;o direta da glande do clit&oacute;ris de forma delicada. &Eacute; uma estrutura muito sens&iacute;vel. A estimula&ccedil;&atilde;o com for&ccedil;a pode doer e machucar. A mulher s&oacute; deve ser penetrada pelo seu parceiro, depois de uma preliminar longa e muita estimula&ccedil;&atilde;o clitoriana, atrav&eacute;s dos dedos e/ou da l&iacute;ngua. S&oacute; assim, ela ter&aacute; uma boa lubrifica&ccedil;&atilde;o vaginal e a rela&ccedil;&atilde;o ser&aacute; prazerosa para ambos.</p> <p align="justify">Durante a penetra&ccedil;&atilde;o, dependendo da posi&ccedil;&atilde;o escolhida para obterem o orgasmo,&nbsp; o parceiro dever&aacute; ro&ccedil;ar o clit&oacute;ris com a raiz do p&ecirc;nis no movimento de vai e vem ou com os seus dedos.</p> <p align="justify">&Eacute; fundamental que a mulher fale para o(a) parceiro(a) como quer ser tocada. Cada mulher tem suas prefer&ecirc;ncias, &eacute; algo muito pessoal, n&atilde;o existindo uma regra geral.</p> <p align="justify">Algumas&nbsp; preferem a estimula&ccedil;&atilde;o suave e delicada, outras gostam de algo com mais for&ccedil;a e vigor. Com rela&ccedil;&atilde;o ao ritmo da estimula&ccedil;&atilde;o algumas gostam de um ritmo cont&iacute;nuo, outras do tipo parar e recome&ccedil;ar etc.</p> <p align="justify">Sempre mudem de posi&ccedil;&atilde;o durante a rela&ccedil;&atilde;o e escolham uma posi&ccedil;&atilde;o final para obten&ccedil;&atilde;o do orgasmo. As parcerias sexuais devem sempre se comunicarem sobre suas prefer&ecirc;ncias. N&atilde;o tenha vergonha! Pergunte a sua parceria sexual como ela gosta de ser excitada e fale sobre a sua forma preferida. Tenham bons orgasmos!</p> <p align="justify">Fontes de pesquisa para este artigo: Chalker, R. A verdade sobre o clit&oacute;ris e&nbsp; A New View of a Woman's Body.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/cli.jpg" alt="cli" width="158" height="88" style="margin-right: 10px; float: left;" />O clit&oacute;ris &eacute; uma estrutura presente no &oacute;rg&atilde;o genital da mulher que ocupa quase toda a vulva, que &eacute; a parte da frente da vagina. &Aacute;rea extremamente sens&iacute;vel da vulva, &eacute; no clit&oacute;ris que a maioria das mulheres se estimulam ou devem ser estimuladas para chegarem ao orgasmo. O clit&oacute;ris &eacute; formado por um tipo de tecido semelhante ao do p&ecirc;nis, que &eacute; capaz de ficar er&eacute;til na excita&ccedil;&atilde;o sexual.<br /><br />Na parte interna dos l&aacute;bios externos ficam as chamadas pernas do clit&oacute;ris. Logo depois do orgasmo da mulher a vulva fica muito crescida, por conta da congest&atilde;o sang&uuml;&iacute;nea.&nbsp; Geralmente o clit&oacute;ris fica t&atilde;o inchado depois da rela&ccedil;&atilde;o, que &eacute; dif&iacute;cil urinar, pois a uretra fica prensada pelo clit&oacute;ris aumentado.</p> <p align="justify"><img src="images/stories/cli1.jpg" alt="cli1" width="424" height="326" style="margin-right: 10px; float: left;" />O denominado&nbsp; sistema clitoridiano&nbsp; conta com 18 estruturas anat&ocirc;micas distintas, formada por ricas termina&ccedil;&otilde;es nervosas. &Eacute; localizada, uma parte em volta da uretra e outra parte vai at&eacute; o per&iacute;neo, que &eacute; o espa&ccedil;o entre a abertura da vagina e do &acirc;nus. Al&eacute;m, de ter ramifica&ccedil;&otilde;es para a raiz das coxas.</p> <p align="justify">A estrutura&nbsp; do clit&oacute;ris mais evidente &eacute; a sua glande, que &eacute; extremamente sens&iacute;vel. Embora bem menor em tamanho que a glande do p&ecirc;nis, a glande do clit&oacute;ris tem 4 vezes mais termina&ccedil;&otilde;es nervosas.&nbsp; Ela &eacute; coberta por uma capinha chamada de prep&uacute;cio.</p> <p align="justify">Da glande do clit&oacute;ris surgem duas pregas de pele que descem at&eacute; a abertura da vagina. Essas pregas s&atilde;o chamadas em geral de pequenos l&aacute;bios, ou l&aacute;bios internos. Existe uma enorme varia&ccedil;&atilde;o anat&ocirc;mica dos pequenos l&aacute;bios, podendo ser pequenos, grandes ou m&eacute;dios.</p> <p align="justify">Antigamente, existia a cren&ccedil;a de que a mulher deveria ter o orgasmo pela vagina, atrav&eacute;s da penetra&ccedil;&atilde;o do p&ecirc;nis.&nbsp; Erroneamente, se acreditava, que a mulher que gozava com a estimula&ccedil;&atilde;o do clit&oacute;ris era anormal e problem&aacute;tica.</p> <p align="justify">Tanto na masturba&ccedil;&atilde;o como na rela&ccedil;&atilde;o sexual, geralmente, as mulheres&nbsp; gostam de uma manipula&ccedil;&atilde;o direta da glande do clit&oacute;ris de forma delicada. &Eacute; uma estrutura muito sens&iacute;vel. A estimula&ccedil;&atilde;o com for&ccedil;a pode doer e machucar. A mulher s&oacute; deve ser penetrada pelo seu parceiro, depois de uma preliminar longa e muita estimula&ccedil;&atilde;o clitoriana, atrav&eacute;s dos dedos e/ou da l&iacute;ngua. S&oacute; assim, ela ter&aacute; uma boa lubrifica&ccedil;&atilde;o vaginal e a rela&ccedil;&atilde;o ser&aacute; prazerosa para ambos.</p> <p align="justify">Durante a penetra&ccedil;&atilde;o, dependendo da posi&ccedil;&atilde;o escolhida para obterem o orgasmo,&nbsp; o parceiro dever&aacute; ro&ccedil;ar o clit&oacute;ris com a raiz do p&ecirc;nis no movimento de vai e vem ou com os seus dedos.</p> <p align="justify">&Eacute; fundamental que a mulher fale para o(a) parceiro(a) como quer ser tocada. Cada mulher tem suas prefer&ecirc;ncias, &eacute; algo muito pessoal, n&atilde;o existindo uma regra geral.</p> <p align="justify">Algumas&nbsp; preferem a estimula&ccedil;&atilde;o suave e delicada, outras gostam de algo com mais for&ccedil;a e vigor. Com rela&ccedil;&atilde;o ao ritmo da estimula&ccedil;&atilde;o algumas gostam de um ritmo cont&iacute;nuo, outras do tipo parar e recome&ccedil;ar etc.</p> <p align="justify">Sempre mudem de posi&ccedil;&atilde;o durante a rela&ccedil;&atilde;o e escolham uma posi&ccedil;&atilde;o final para obten&ccedil;&atilde;o do orgasmo. As parcerias sexuais devem sempre se comunicarem sobre suas prefer&ecirc;ncias. N&atilde;o tenha vergonha! Pergunte a sua parceria sexual como ela gosta de ser excitada e fale sobre a sua forma preferida. Tenham bons orgasmos!</p> <p align="justify">Fontes de pesquisa para este artigo: Chalker, R. A verdade sobre o clit&oacute;ris e&nbsp; A New View of a Woman's Body.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Próstata 2012-08-10T19:10:23+00:00 2012-08-10T19:10:23+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/21-prostata Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pro.jpg" alt="pro" width="103" height="113" style="margin-right: 10px; float: left;" />A pr&oacute;stata &eacute; uma gl&acirc;ndula que produz um dos l&iacute;quidos que comp&otilde;em o s&ecirc;men, ou esperma. Ela &eacute; encontrada exclusivamente no homem. &Eacute; do tamanho de uma noz e tem aproximadamente 4 cm e pesa em torno de 20 gramas. Localizada abaixo da bexiga, envolve a uretra em sua posi&ccedil;&atilde;o inicial. Uretra &eacute; uma estrutura, em forma de canal, por onde passa a urina e o esperma para o meio externo.Depois dos 45 anos de idade a pr&oacute;stata tende a aumentar de volume. Em alguns homens este aumento &eacute; muito grande dificultando a mic&ccedil;&atilde;o, ou ato de urinar, porque com seu crescimento ela pode comprimir o canal uretral. Homens acima de 40 anos, que tem caso de c&acirc;ncer de pr&oacute;stata na fam&iacute;lia e todos os homens depois dos 50 anos de idade devem, anualmente, fazer exames com m&eacute;dico urologista para controlar o crescimento da pr&oacute;stata. Os exames s&atilde;o:<br /><br /><br /><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/pro1.jpg" alt="pro1" width="300" height="241" style="margin-right: 10px; float: left;" />&bull;&nbsp; Toque retal prost&aacute;tico</p> <p align="justify">&bull;&nbsp; PSA (dosagem do ant&iacute;geno prost&aacute;tico espec&iacute;fico)</p> <p align="justify">Estes exames s&atilde;o necess&aacute;rios para que o homem n&atilde;o desenvolva uma destas duas doen&ccedil;as:</p> <p align="justify"><strong>HPB (Hiperplasia Prost&aacute;tica Benigna) </strong></p> <p align="justify">&Eacute; o crescimento da pr&oacute;stata sem caracter&iacute;stica cancerosa. Devido ao crescimento a pessoa tem dificuldade de urinar. Apresenta hesita&ccedil;&atilde;o no in&iacute;cio da mic&ccedil;&atilde;o, jato urin&aacute;rio fraco e interrompido, gotejamento exagerado no final da mic&ccedil;&atilde;o e aumento de idas ao banheiro de dia e de noite. Em alguns casos, &eacute; necess&aacute;ria a cirurgia de pr&oacute;stata, que pode ocasionar a Ejacula&ccedil;&atilde;o Retrograda, ou seja, o esperma passa a cair na bexiga quando ocorre o orgasmo e &eacute; eliminado na pr&oacute;xima vez que o homem for urinar. A Ejacula&ccedil;&atilde;o Retrograda n&atilde;o compromete o desejo nem a ere&ccedil;&atilde;o peniana.</p> <p align="justify"><strong>CaP (C&acirc;ncer de Pr&oacute;stata) </strong></p> <p align="justify">O c&acirc;ncer de pr&oacute;stata &eacute; o mais freq&uuml;ente em nosso pa&iacute;s em homens depois dos 50 anos de idade. S&oacute; perde para o c&acirc;ncer de pele em mortes. Pode ser assintom&aacute;tico, ou manifestar-se de forma semelhante ao HPB. As duas doen&ccedil;as podem coexistir. Da&iacute; a necessidade do exame peri&oacute;dico. Os exames de toque retal, de sangue (PSA) e ultra-sonografia ser&atilde;o necess&aacute;rios, inclusive para definir uma poss&iacute;vel bi&oacute;psia para determinar a progress&atilde;o do c&acirc;ncer e sua malignidade. O tratamento consiste em cirurgia, radioterapia e hormonioterapia. O m&eacute;dico dever&aacute; definir o tratamento dependendo do estado cl&iacute;nico do paciente.</p> <p align="justify">Cuide-se e evite futuros problemas que podem comprometer sua sa&uacute;de sexual. Procure um m&eacute;dico urologista e fa&ccedil;a seus exames.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/pro.jpg" alt="pro" width="103" height="113" style="margin-right: 10px; float: left;" />A pr&oacute;stata &eacute; uma gl&acirc;ndula que produz um dos l&iacute;quidos que comp&otilde;em o s&ecirc;men, ou esperma. Ela &eacute; encontrada exclusivamente no homem. &Eacute; do tamanho de uma noz e tem aproximadamente 4 cm e pesa em torno de 20 gramas. Localizada abaixo da bexiga, envolve a uretra em sua posi&ccedil;&atilde;o inicial. Uretra &eacute; uma estrutura, em forma de canal, por onde passa a urina e o esperma para o meio externo.Depois dos 45 anos de idade a pr&oacute;stata tende a aumentar de volume. Em alguns homens este aumento &eacute; muito grande dificultando a mic&ccedil;&atilde;o, ou ato de urinar, porque com seu crescimento ela pode comprimir o canal uretral. Homens acima de 40 anos, que tem caso de c&acirc;ncer de pr&oacute;stata na fam&iacute;lia e todos os homens depois dos 50 anos de idade devem, anualmente, fazer exames com m&eacute;dico urologista para controlar o crescimento da pr&oacute;stata. Os exames s&atilde;o:<br /><br /><br /><img src="images/stories/pro1.jpg" alt="pro1" width="300" height="241" style="margin-right: 10px; float: left;" />&bull;&nbsp; Toque retal prost&aacute;tico</p> <p align="justify">&bull;&nbsp; PSA (dosagem do ant&iacute;geno prost&aacute;tico espec&iacute;fico)</p> <p align="justify">Estes exames s&atilde;o necess&aacute;rios para que o homem n&atilde;o desenvolva uma destas duas doen&ccedil;as:</p> <p align="justify"><strong>HPB (Hiperplasia Prost&aacute;tica Benigna) </strong></p> <p align="justify">&Eacute; o crescimento da pr&oacute;stata sem caracter&iacute;stica cancerosa. Devido ao crescimento a pessoa tem dificuldade de urinar. Apresenta hesita&ccedil;&atilde;o no in&iacute;cio da mic&ccedil;&atilde;o, jato urin&aacute;rio fraco e interrompido, gotejamento exagerado no final da mic&ccedil;&atilde;o e aumento de idas ao banheiro de dia e de noite. Em alguns casos, &eacute; necess&aacute;ria a cirurgia de pr&oacute;stata, que pode ocasionar a Ejacula&ccedil;&atilde;o Retrograda, ou seja, o esperma passa a cair na bexiga quando ocorre o orgasmo e &eacute; eliminado na pr&oacute;xima vez que o homem for urinar. A Ejacula&ccedil;&atilde;o Retrograda n&atilde;o compromete o desejo nem a ere&ccedil;&atilde;o peniana.</p> <p align="justify"><strong>CaP (C&acirc;ncer de Pr&oacute;stata) </strong></p> <p align="justify">O c&acirc;ncer de pr&oacute;stata &eacute; o mais freq&uuml;ente em nosso pa&iacute;s em homens depois dos 50 anos de idade. S&oacute; perde para o c&acirc;ncer de pele em mortes. Pode ser assintom&aacute;tico, ou manifestar-se de forma semelhante ao HPB. As duas doen&ccedil;as podem coexistir. Da&iacute; a necessidade do exame peri&oacute;dico. Os exames de toque retal, de sangue (PSA) e ultra-sonografia ser&atilde;o necess&aacute;rios, inclusive para definir uma poss&iacute;vel bi&oacute;psia para determinar a progress&atilde;o do c&acirc;ncer e sua malignidade. O tratamento consiste em cirurgia, radioterapia e hormonioterapia. O m&eacute;dico dever&aacute; definir o tratamento dependendo do estado cl&iacute;nico do paciente.</p> <p align="justify">Cuide-se e evite futuros problemas que podem comprometer sua sa&uacute;de sexual. Procure um m&eacute;dico urologista e fa&ccedil;a seus exames.</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Andropausa 2012-08-10T19:09:14+00:00 2012-08-10T19:09:14+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/20-andropausa Administrator pedrosagol@bol.com.br <h2 align="justify"><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/jun2006b.jpg" alt="jun2006b" width="110" height="165" style="margin-right: 10px; float: left;" />O que &eacute; Andropausa?</h2> <p align="justify">O nome &eacute; uma refer&ecirc;ncia ao fen&ocirc;meno hormonal que ocorre em mulheres &ndash; menopausa &ndash; ap&oacute;s os 45 anos de idade. Por&eacute;m, n&atilde;o representa o mesmo tipo de altera&ccedil;&atilde;o. Em mulheres, h&aacute; um acentuado decl&iacute;nio na produ&ccedil;&atilde;o hormonal que leva &agrave; fal&ecirc;ncia funcional das g&ocirc;nadas (ov&aacute;rios) e interrup&ccedil;&atilde;o do ciclo menstrual. Nos homens, foram identificadas v&aacute;rias altera&ccedil;&otilde;es hormonais. A mais comum &eacute; uma redu&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de testosterona, por&eacute;m n&atilde;o resulta em fal&ecirc;ncia gonadal completa ou interrup&ccedil;&atilde;o de uma fun&ccedil;&atilde;o fisiol&oacute;gica. H&aacute; muitas diferen&ccedil;as entre a menopausa e o fen&ocirc;meno de nome similar dos homens. N&atilde;o existe uma faixa de idade mais comum para in&iacute;cio dos sintomas e nem todos os homens apresentam este problema - o diagn&oacute;stico &eacute; dif&iacute;cil e o tratamento extremamente controverso.</p> <h2 align="justify">O que ocorre exatamente na Andropausa?</h2> <p align="justify">A defici&ecirc;ncia de testosterona no homem idoso pode causar diminui&ccedil;&atilde;o do interesse sexual (libido) e da qualidade das ere&ccedil;&otilde;es; diminui&ccedil;&atilde;o da massa muscular; aumento da massa de gordura visceral e altera&ccedil;&otilde;es no perfil lip&iacute;dico no sangue; diminui&ccedil;&atilde;o da massa &oacute;ssea e osteoporose e diminui&ccedil;&atilde;o da sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar - caracterizada como diminui&ccedil;&atilde;o da atividade intelectual, dificuldade de orienta&ccedil;&atilde;o espacial, fadiga e depress&atilde;o.</p> <p align="justify">Todavia, n&atilde;o se sabe exatamente se esta diminui&ccedil;&atilde;o de testosterona &eacute; um fen&ocirc;meno isolado, que ocorre devido uma fal&ecirc;ncia da g&ocirc;nada em evolu&ccedil;&atilde;o (hipogonadismo prim&aacute;rio), ou se &eacute; decorrente de outras altera&ccedil;&otilde;es no complexo mecanismo de controle hormonal do organismo.</p> <h2 align="justify">Pessoas com problemas sexuais podem estar na Andropausa?</h2> <p align="justify">Este &eacute; um assunto bastante pol&ecirc;mico. Sabemos que um dos principais efeitos da diminui&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de testosterona &eacute; a disfun&ccedil;&atilde;o sexual. No entanto, v&aacute;rias pesquisas demonstram que, na maioria dos homens com problemas sexuais, a causa n&atilde;o &eacute; hormonal. Cerca de 3% a 4% dos casos de disfun&ccedil;&atilde;o sexual em homens de todas as idades &eacute; devido a problemas hormonais. No homem idoso, aumenta a freq&uuml;&ecirc;ncia de problemas hormonais, mas tamb&eacute;m aumenta a incid&ecirc;ncia de outros problemas que podem causar impot&ecirc;ncia como, por exemplo, doen&ccedil;as vasculares, diabetes, problemas card&iacute;acos e neurol&oacute;gicos, entre outros. Por esta raz&atilde;o, n&atilde;o se pode afirmar que os problemas sexuais de todos os homens idosos s&atilde;o necessariamente decorrentes de altera&ccedil;&otilde;es hormonais. A maioria n&atilde;o &eacute;. Para saber se um dist&uacute;rbio sexual est&aacute; associado a altera&ccedil;&otilde;es caracter&iacute;sticas da Andropausa &eacute; preciso consultar um urologista ou um endocrinologista.</p> <h2 align="justify">Uma pessoa com n&iacute;veis de testosterona diminu&iacute;dos no sangue pode estar na Andropausa?</h2> <p align="justify">Isto n&atilde;o &eacute; verdade. H&aacute; uma redu&ccedil;&atilde;o natural dos n&iacute;veis de testosterona que ocorre com a idade. No entanto, esta redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o implica necessariamente em problemas de sa&uacute;de. A medicina ainda n&atilde;o compreende muito bem por que isso ocorre. Sabemos que h&aacute; diferentes formas de testosterona no sangue. Uma delas &eacute; a testosterona livre, considerada a respons&aacute;vel pelos efeitos conhecidos dos andr&oacute;genos. Uma parte da testosterona est&aacute; ligada a outras mol&eacute;culas e n&atilde;o tem efeitos biol&oacute;gicos muito claros. Talvez por esta raz&atilde;o existam homens com sintomas de defici&ecirc;ncia androg&ecirc;nica - que possuem n&iacute;veis de testosterona normais - e outros sem sintomas com n&iacute;veis de testosterona diminu&iacute;dos. &Eacute; o conjunto de sinais e sintomas, associado a v&aacute;rios tipos de exames de sangue, que permite ao m&eacute;dico fazer o diagn&oacute;stico correto de Andropausa.</p> <h2 align="justify">O homem precisa fazer Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal?</h2> <p align="justify">N&atilde;o. A reposi&ccedil;&atilde;o hormonal s&oacute; &eacute; recomend&aacute;vel em homens com indica&ccedil;&otilde;es exatas. Estas indica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o presen&ccedil;a de um ou mais sintomas atribu&iacute;veis ao baixo n&iacute;vel hormonal; dosagens de testosterona mostrando n&iacute;veis baixos e altera&ccedil;&otilde;es compat&iacute;veis de outros horm&ocirc;nios respons&aacute;veis pela regula&ccedil;&atilde;o dos test&iacute;culos. Isto n&atilde;o ocorre em todos os homens e n&atilde;o existe certeza se todos os homens com este quadro cl&iacute;nico necessitam de tratamento. As conseq&uuml;&ecirc;ncias da redu&ccedil;&atilde;o hormonal para o organismo n&atilde;o s&atilde;o completamente conhecidas. N&atilde;o sabemos se haver&aacute; comprometimento importante na sa&uacute;de do indiv&iacute;duo que n&atilde;o for tratado. Por isso, n&atilde;o se pode recomendar a reposi&ccedil;&atilde;o hormonal rotineira em homens idosos. O conhecimento m&eacute;dico sobre as conseq&uuml;&ecirc;ncias da priva&ccedil;&atilde;o hormonal em homens idosos &eacute; decorrente de situa&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas incomuns, como a resultante de abla&ccedil;&atilde;o hormonal terap&ecirc;utica indicada em homens com c&acirc;ncer de pr&oacute;stata.</p> <h2 align="justify">Quais s&atilde;o os cuidados que um homem em Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal precisa ter?</h2> <p align="justify">A Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal deve ser controlada pelo m&eacute;dico a cada quatro meses no primeiro ano de tratamento. &Eacute; preciso se certificar da aus&ecirc;ncia de problemas hep&aacute;ticos, card&iacute;acos e de pr&oacute;stata e da aus&ecirc;ncia de altera&ccedil;&otilde;es no perfil lip&iacute;dico do sangue. A testosterona sint&eacute;tica &eacute; metabolizada pelo f&iacute;gado e pode causar danos para este &oacute;rg&atilde;o. Pessoas com fatores de risco para doen&ccedil;as card&iacute;acas podem ter agravamento do quadro durante o tratamento com testosterona e, os que t&ecirc;m c&acirc;ncer de pr&oacute;stata oculto podem ter aumento na velocidade de crescimento do tumor. Por&eacute;m, a reposi&ccedil;&atilde;o hormonal n&atilde;o causa c&acirc;ncer de pr&oacute;stata. Finalmente, os resultados do tratamento s&atilde;o medidos pela melhora dos sintomas: melhora da fun&ccedil;&atilde;o sexual, aumento da massa muscular, melhora da sensa&ccedil;&atilde;o de bem estar e da disposi&ccedil;&atilde;o em geral.</p> <p align="justify"><strong>Texto copiado na &iacute;ntegra do site </strong><a href="http://www.sbu-sp.org.br/index.asp" target="_blank">http://www.sbu-sp.org.br/index .asp </a><strong> da Sociedade Brasileira de Urologia - Se&ccedil;&atilde;o S&atilde;o Paulo. Colaborou com este texto &ndash; Dr. Carlos Alberto Bezerra. </strong></p> <p align="justify"><strong><em>&ldquo;Procure um m&eacute;dico urologista ap&oacute;s os 45 anos de idade para exames de rotina. Cuide da sua sa&uacute;de!&rdquo;.</em></strong></p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <h2 align="justify"><img src="images/stories/jun2006b.jpg" alt="jun2006b" width="110" height="165" style="margin-right: 10px; float: left;" />O que &eacute; Andropausa?</h2> <p align="justify">O nome &eacute; uma refer&ecirc;ncia ao fen&ocirc;meno hormonal que ocorre em mulheres &ndash; menopausa &ndash; ap&oacute;s os 45 anos de idade. Por&eacute;m, n&atilde;o representa o mesmo tipo de altera&ccedil;&atilde;o. Em mulheres, h&aacute; um acentuado decl&iacute;nio na produ&ccedil;&atilde;o hormonal que leva &agrave; fal&ecirc;ncia funcional das g&ocirc;nadas (ov&aacute;rios) e interrup&ccedil;&atilde;o do ciclo menstrual. Nos homens, foram identificadas v&aacute;rias altera&ccedil;&otilde;es hormonais. A mais comum &eacute; uma redu&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de testosterona, por&eacute;m n&atilde;o resulta em fal&ecirc;ncia gonadal completa ou interrup&ccedil;&atilde;o de uma fun&ccedil;&atilde;o fisiol&oacute;gica. H&aacute; muitas diferen&ccedil;as entre a menopausa e o fen&ocirc;meno de nome similar dos homens. N&atilde;o existe uma faixa de idade mais comum para in&iacute;cio dos sintomas e nem todos os homens apresentam este problema - o diagn&oacute;stico &eacute; dif&iacute;cil e o tratamento extremamente controverso.</p> <h2 align="justify">O que ocorre exatamente na Andropausa?</h2> <p align="justify">A defici&ecirc;ncia de testosterona no homem idoso pode causar diminui&ccedil;&atilde;o do interesse sexual (libido) e da qualidade das ere&ccedil;&otilde;es; diminui&ccedil;&atilde;o da massa muscular; aumento da massa de gordura visceral e altera&ccedil;&otilde;es no perfil lip&iacute;dico no sangue; diminui&ccedil;&atilde;o da massa &oacute;ssea e osteoporose e diminui&ccedil;&atilde;o da sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar - caracterizada como diminui&ccedil;&atilde;o da atividade intelectual, dificuldade de orienta&ccedil;&atilde;o espacial, fadiga e depress&atilde;o.</p> <p align="justify">Todavia, n&atilde;o se sabe exatamente se esta diminui&ccedil;&atilde;o de testosterona &eacute; um fen&ocirc;meno isolado, que ocorre devido uma fal&ecirc;ncia da g&ocirc;nada em evolu&ccedil;&atilde;o (hipogonadismo prim&aacute;rio), ou se &eacute; decorrente de outras altera&ccedil;&otilde;es no complexo mecanismo de controle hormonal do organismo.</p> <h2 align="justify">Pessoas com problemas sexuais podem estar na Andropausa?</h2> <p align="justify">Este &eacute; um assunto bastante pol&ecirc;mico. Sabemos que um dos principais efeitos da diminui&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de testosterona &eacute; a disfun&ccedil;&atilde;o sexual. No entanto, v&aacute;rias pesquisas demonstram que, na maioria dos homens com problemas sexuais, a causa n&atilde;o &eacute; hormonal. Cerca de 3% a 4% dos casos de disfun&ccedil;&atilde;o sexual em homens de todas as idades &eacute; devido a problemas hormonais. No homem idoso, aumenta a freq&uuml;&ecirc;ncia de problemas hormonais, mas tamb&eacute;m aumenta a incid&ecirc;ncia de outros problemas que podem causar impot&ecirc;ncia como, por exemplo, doen&ccedil;as vasculares, diabetes, problemas card&iacute;acos e neurol&oacute;gicos, entre outros. Por esta raz&atilde;o, n&atilde;o se pode afirmar que os problemas sexuais de todos os homens idosos s&atilde;o necessariamente decorrentes de altera&ccedil;&otilde;es hormonais. A maioria n&atilde;o &eacute;. Para saber se um dist&uacute;rbio sexual est&aacute; associado a altera&ccedil;&otilde;es caracter&iacute;sticas da Andropausa &eacute; preciso consultar um urologista ou um endocrinologista.</p> <h2 align="justify">Uma pessoa com n&iacute;veis de testosterona diminu&iacute;dos no sangue pode estar na Andropausa?</h2> <p align="justify">Isto n&atilde;o &eacute; verdade. H&aacute; uma redu&ccedil;&atilde;o natural dos n&iacute;veis de testosterona que ocorre com a idade. No entanto, esta redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o implica necessariamente em problemas de sa&uacute;de. A medicina ainda n&atilde;o compreende muito bem por que isso ocorre. Sabemos que h&aacute; diferentes formas de testosterona no sangue. Uma delas &eacute; a testosterona livre, considerada a respons&aacute;vel pelos efeitos conhecidos dos andr&oacute;genos. Uma parte da testosterona est&aacute; ligada a outras mol&eacute;culas e n&atilde;o tem efeitos biol&oacute;gicos muito claros. Talvez por esta raz&atilde;o existam homens com sintomas de defici&ecirc;ncia androg&ecirc;nica - que possuem n&iacute;veis de testosterona normais - e outros sem sintomas com n&iacute;veis de testosterona diminu&iacute;dos. &Eacute; o conjunto de sinais e sintomas, associado a v&aacute;rios tipos de exames de sangue, que permite ao m&eacute;dico fazer o diagn&oacute;stico correto de Andropausa.</p> <h2 align="justify">O homem precisa fazer Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal?</h2> <p align="justify">N&atilde;o. A reposi&ccedil;&atilde;o hormonal s&oacute; &eacute; recomend&aacute;vel em homens com indica&ccedil;&otilde;es exatas. Estas indica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o presen&ccedil;a de um ou mais sintomas atribu&iacute;veis ao baixo n&iacute;vel hormonal; dosagens de testosterona mostrando n&iacute;veis baixos e altera&ccedil;&otilde;es compat&iacute;veis de outros horm&ocirc;nios respons&aacute;veis pela regula&ccedil;&atilde;o dos test&iacute;culos. Isto n&atilde;o ocorre em todos os homens e n&atilde;o existe certeza se todos os homens com este quadro cl&iacute;nico necessitam de tratamento. As conseq&uuml;&ecirc;ncias da redu&ccedil;&atilde;o hormonal para o organismo n&atilde;o s&atilde;o completamente conhecidas. N&atilde;o sabemos se haver&aacute; comprometimento importante na sa&uacute;de do indiv&iacute;duo que n&atilde;o for tratado. Por isso, n&atilde;o se pode recomendar a reposi&ccedil;&atilde;o hormonal rotineira em homens idosos. O conhecimento m&eacute;dico sobre as conseq&uuml;&ecirc;ncias da priva&ccedil;&atilde;o hormonal em homens idosos &eacute; decorrente de situa&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas incomuns, como a resultante de abla&ccedil;&atilde;o hormonal terap&ecirc;utica indicada em homens com c&acirc;ncer de pr&oacute;stata.</p> <h2 align="justify">Quais s&atilde;o os cuidados que um homem em Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal precisa ter?</h2> <p align="justify">A Terapia de Reposi&ccedil;&atilde;o Hormonal deve ser controlada pelo m&eacute;dico a cada quatro meses no primeiro ano de tratamento. &Eacute; preciso se certificar da aus&ecirc;ncia de problemas hep&aacute;ticos, card&iacute;acos e de pr&oacute;stata e da aus&ecirc;ncia de altera&ccedil;&otilde;es no perfil lip&iacute;dico do sangue. A testosterona sint&eacute;tica &eacute; metabolizada pelo f&iacute;gado e pode causar danos para este &oacute;rg&atilde;o. Pessoas com fatores de risco para doen&ccedil;as card&iacute;acas podem ter agravamento do quadro durante o tratamento com testosterona e, os que t&ecirc;m c&acirc;ncer de pr&oacute;stata oculto podem ter aumento na velocidade de crescimento do tumor. Por&eacute;m, a reposi&ccedil;&atilde;o hormonal n&atilde;o causa c&acirc;ncer de pr&oacute;stata. Finalmente, os resultados do tratamento s&atilde;o medidos pela melhora dos sintomas: melhora da fun&ccedil;&atilde;o sexual, aumento da massa muscular, melhora da sensa&ccedil;&atilde;o de bem estar e da disposi&ccedil;&atilde;o em geral.</p> <p align="justify"><strong>Texto copiado na &iacute;ntegra do site </strong><a href="http://www.sbu-sp.org.br/index.asp" target="_blank">http://www.sbu-sp.org.br/index .asp </a><strong> da Sociedade Brasileira de Urologia - Se&ccedil;&atilde;o S&atilde;o Paulo. Colaborou com este texto &ndash; Dr. Carlos Alberto Bezerra. </strong></p> <p align="justify"><strong><em>&ldquo;Procure um m&eacute;dico urologista ap&oacute;s os 45 anos de idade para exames de rotina. Cuide da sua sa&uacute;de!&rdquo;.</em></strong></p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> Ética do terapeuta sexual 2012-08-10T19:08:15+00:00 2012-08-10T19:08:15+00:00 http://www.syntony.com.br/index.php/artigos/19-etica-do-terapeuta-sexual Administrator pedrosagol@bol.com.br <p><img src="http://www.syntony.com.br/images/stories/ago2004a.jpg" alt="ago2004a" width="63" height="86" style="margin-right: 10px; float: left;" />A &eacute;tica profissional refere-se ao modo como o terapeuta conduz sua atividade profissional junto aos seus clientes, aos colegas de profiss&atilde;o e a sociedade.</p> <p align="justify">Para o Dicion&aacute;rio Aur&eacute;lio da L&iacute;ngua Portuguesa,&nbsp; &eacute;tica &eacute; o estudo dos ju&iacute;zos de aprecia&ccedil;&atilde;o referentes a conduta humana suscet&iacute;vel de qualifica&ccedil;&atilde;o do ponto de vista do bem e do mal, seja relativo a uma determinada sociedade ou seja de modo universal.</p> <p align="justify">Tratando-se da terapia, &eacute; um assunto de alta relev&acirc;ncia, pois&nbsp; esta atividade profissional&nbsp; j&aacute; traz em si uma marcante condi&ccedil;&atilde;o &eacute;tica, pois lida com a privacidade do cliente.&nbsp; No tocante a terapia sexual a &eacute;tica &eacute; maximizada devido a sexualidade ser um assunto de maior grau de privacidade e revestida de muitos&nbsp; tabus.</p> <p align="justify">O terapeuta sexual deve guiar sua atividade profissional tendo como base os dez valores &eacute;ticos abaixo:</p> <p align="justify">1. Nortear sua atividade promovendo a sa&uacute;de comportamental do cliente: emo&ccedil;&otilde;es e vida sexual.</p> <p align="justify">2. Nunca&nbsp; discriminar o cliente por motivo de g&ecirc;nero, orienta&ccedil;&atilde;o sexual, cor da pele, posi&ccedil;&atilde;o sociocultural e econ&ocirc;mica</p> <p align="justify">3. Acolher o cliente garantindo sempre o sigilo absoluto das informa&ccedil;&otilde;es passadas por ele</p> <p align="justify">4. Nunca&nbsp; permitir que o seu envolvimento emocional com o cliente interfira no tratamento, se estabelecendo um v&iacute;nculo afetivo que extrapole a rela&ccedil;&atilde;o profissional terapeuta e cliente, provocando assim uma liga&ccedil;&atilde;o emocional que n&atilde;o seja terap&ecirc;utica</p> <p align="justify">5. Manter uma rela&ccedil;&atilde;o baseada na&nbsp; transpar&ecirc;ncia, franqueza e verdade junto ao cliente</p> <p align="justify">6. Utilizar-se de m&eacute;todos e pr&aacute;ticas cient&iacute;ficas reconhecidos pelas entidades que regulamentam&nbsp; a profiss&atilde;o</p> <p align="justify">7. Nunca permitir que seus preconceitos e o ju&iacute;zo de valor interfiram na sua atividade enquanto terapeuta</p> <p align="justify">8. Entender&nbsp; o drama humano do cliente nas dimens&otilde;es psicol&oacute;gicas, culturais e sociais em que ele est&aacute; inserido, impedindo que seus dogmas religiosos&nbsp; e ideologias&nbsp; interfiram no processo terap&ecirc;utico</p> <p align="justify">9. Praticar um pre&ccedil;o justo, baseado no mercado, na cobran&ccedil;a do seu trabalho</p> <p align="justify">10. Nunca promover experimentos de novas pr&aacute;ticas e t&eacute;cnicas sem o consentimento do cliente e sem o respaldo das entidades que regulamentam a profiss&atilde;o</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p> <p><img src="images/stories/ago2004a.jpg" alt="ago2004a" width="63" height="86" style="margin-right: 10px; float: left;" />A &eacute;tica profissional refere-se ao modo como o terapeuta conduz sua atividade profissional junto aos seus clientes, aos colegas de profiss&atilde;o e a sociedade.</p> <p align="justify">Para o Dicion&aacute;rio Aur&eacute;lio da L&iacute;ngua Portuguesa,&nbsp; &eacute;tica &eacute; o estudo dos ju&iacute;zos de aprecia&ccedil;&atilde;o referentes a conduta humana suscet&iacute;vel de qualifica&ccedil;&atilde;o do ponto de vista do bem e do mal, seja relativo a uma determinada sociedade ou seja de modo universal.</p> <p align="justify">Tratando-se da terapia, &eacute; um assunto de alta relev&acirc;ncia, pois&nbsp; esta atividade profissional&nbsp; j&aacute; traz em si uma marcante condi&ccedil;&atilde;o &eacute;tica, pois lida com a privacidade do cliente.&nbsp; No tocante a terapia sexual a &eacute;tica &eacute; maximizada devido a sexualidade ser um assunto de maior grau de privacidade e revestida de muitos&nbsp; tabus.</p> <p align="justify">O terapeuta sexual deve guiar sua atividade profissional tendo como base os dez valores &eacute;ticos abaixo:</p> <p align="justify">1. Nortear sua atividade promovendo a sa&uacute;de comportamental do cliente: emo&ccedil;&otilde;es e vida sexual.</p> <p align="justify">2. Nunca&nbsp; discriminar o cliente por motivo de g&ecirc;nero, orienta&ccedil;&atilde;o sexual, cor da pele, posi&ccedil;&atilde;o sociocultural e econ&ocirc;mica</p> <p align="justify">3. Acolher o cliente garantindo sempre o sigilo absoluto das informa&ccedil;&otilde;es passadas por ele</p> <p align="justify">4. Nunca&nbsp; permitir que o seu envolvimento emocional com o cliente interfira no tratamento, se estabelecendo um v&iacute;nculo afetivo que extrapole a rela&ccedil;&atilde;o profissional terapeuta e cliente, provocando assim uma liga&ccedil;&atilde;o emocional que n&atilde;o seja terap&ecirc;utica</p> <p align="justify">5. Manter uma rela&ccedil;&atilde;o baseada na&nbsp; transpar&ecirc;ncia, franqueza e verdade junto ao cliente</p> <p align="justify">6. Utilizar-se de m&eacute;todos e pr&aacute;ticas cient&iacute;ficas reconhecidos pelas entidades que regulamentam&nbsp; a profiss&atilde;o</p> <p align="justify">7. Nunca permitir que seus preconceitos e o ju&iacute;zo de valor interfiram na sua atividade enquanto terapeuta</p> <p align="justify">8. Entender&nbsp; o drama humano do cliente nas dimens&otilde;es psicol&oacute;gicas, culturais e sociais em que ele est&aacute; inserido, impedindo que seus dogmas religiosos&nbsp; e ideologias&nbsp; interfiram no processo terap&ecirc;utico</p> <p align="justify">9. Praticar um pre&ccedil;o justo, baseado no mercado, na cobran&ccedil;a do seu trabalho</p> <p align="justify">10. Nunca promover experimentos de novas pr&aacute;ticas e t&eacute;cnicas sem o consentimento do cliente e sem o respaldo das entidades que regulamentam a profiss&atilde;o</p> <p align="justify">Para opini&otilde;es, sugest&otilde;es, depoimentos, d&uacute;vidas entre em contato comigo atrav&eacute;s deste e-mail: pedrosa@syntony.com.br<br /> </p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">S&atilde;o Paulo</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em S&atilde;o Paulo (atendimento grande S&atilde;o Paulo)</strong><br /><strong>Rua Itapeva ao lado do Metr&ocirc; Trianon-Masp</strong><br /><strong>Fone: (11) 98515-2038 Whatsapp</strong></p> <p><strong>Marque sua Consulta em&nbsp;<span style="color: #ff0000;">Santos</span></strong></p> <p><strong>Consult&oacute;rio em Santos (atendimento baixada santista)</strong><br /><strong>Avenida Ana Costa pr&oacute;ximo ao Extra</strong><br /><strong>Fone: (13) 3395-2038 - Santos</strong></p>